Fluminense empata com Red Bull Bragantino e perde a chance de voltar ao G4
O Fluminense bem que tentou, mas ficou só no 0 a 0 com o Red Bull Bragantino, no Maracanã. A equipe de Odair Hellmann, que sofreu um surto de coronavírus na semana passada, entrou em campo muito desfalcada e teve atuação pouco inspirada, como o jogo da noite de segunda (30).
Com o empate, o Flu desperdiçou a chance de voltar ao G-4 do Campeonato Brasileiro e parou na oitava colocação da competição, com 36 pontos. Já o Red Bull também perdeu a oportunidade de pegar o elevador e estagnou na 15ª posição. Se vencesse, ficaria na parte de cima da tabela.
Desfalcado, Flu sofre pressão
Como já é de costume, o Bragantino começou o jogo em alta velocidade. A equipe de Maurício Barbieri marcou pressão na saída de bola do Fluminense, que, desfalcado por causa de um surto de Covid-19 no seu elenco, tinha a falta de entrosamento dos jogadores como problema. Para piorar, forçava o jogo pela esquerda, onde o improvisado Igor Julião, destro, teve dificuldades para se encontrar em triangulações com André e Martinelli. Apesar de ter mais posse — acima dos 60% —, o Massa Bruta pouco incomodou o gol de Marcos Felipe, que foi bem quando acionado, em cobrança de falta de Claudinho, na melhor chance dos visitantes.
Ataques não se encontram, e 1º tempo é fraco
Acostumadas a ter a posse de bola, as duas equipes fizeram um jogo ruim no primeiro tempo no Maracanã. Se tinha mais o controle das ações apesar de jogar fora de casa, o Red Bull não conseguia passar pelas linhas de marcação do Fluminense, e só incomodou na bola parada. Já o Tricolor, que tem um problema crônico na criação, tinha um Nenê pouco inspirado e Lucca muito isolado na frente — apesar de fazer boa partida, dando bastante opção de passe ao time. Assim, a melhor chance do fraco primeiro tempo veio em um erro de Cleiton, que soltou a bola no pé do camisa 77, artilheiro do Flu em 2020 com 19 gols. O veterano, entretanto, tentou chutar direto e mandou para fora. A melhor opção era o passe.
Muito mal, Nenê é substituído no intervalo
A noite de segunda-feira não foi boa para Nenê. Pela primeira vez em 2020, o artilheiro do time na temporada foi substituído no intervalo após péssimo primeiro tempo. O camisa 77 não conseguiu dar sequência às jogadas e foi mais visto cavando faltas — não marcadas pelo árbitro Dyorgines Jose Padavani de Andrade — do que criando chances para o Fluminense. Nem na bola parada, sua especialidade, o veterano de 39 anos conseguiu ajudar a equipe, errando em todas as oportunidades que teve. Na melhor chance que teve — e na melhor do Flu na partida —, Nenê chutou para fora em vez de achar Marcos Paulo livre no meio.
Flu melhora com mexidas, mas agride pouco
Com Luiz Henrique e Felippe Cardoso em campo nas vagas dos inoperantes Nenê e Wellington Silva, o Fluminense de Odair Hellmann melhorou, mas não o suficiente para furar o bloqueio do Bragantino. A equipe ficou mais veloz, mas agredia pouco em finalizações. A melhor chance veio em jogada que Marcos Paulo tentou achar espaço para bater, mas não conseguiu. Nem mesmo a bola parada, ponto forte da equipe, funcionou. Depois, com Ganso, o time ocupou mais o campo de ataque, mas seguiu finalizando pouco.
Substituto, Marcos Felipe passa segurança
Elogiar um goleiro é sempre exercício difícil, mas Marcos Felipe, se pouco exigido, passou bastante segurança ao time, algo que vem faltando com Muriel na meta. Quando acionado, fez grande defesa em cobrança de falta de Claudinho, no primeiro tempo, e em lindo chute do camisa 10, no segundo tempo. Ao todo, foi bem seguro nas saídas de bola, sem se complicar jogando com os pés.
'Geração de Ouro' vai bem com cinco representantes
Uma das gerações mais promissoras das divisões de base do Flu em Xerém esteve bem representada contra o Bragantino. Em função do surto de coronavírus e de algumas lesões no elenco, cinco jogadores do time 2000/2001 estiveram em campo: Calegari, André, Martinelli — que fazia sua estreia —, Luiz Henrique e Marcos Paulo jogaram e bem no Maracanã, com destaque para os volantes.
Homenagem para Maradona
Antes do jogo, o Fluminense homenageou Diego Armando Maradona, que morreu na última quarta-feira. O meia Nenê entrou em campo com uma camisa 10 do craque argentino nas mãos e posou para fotos.
Parada técnica mesmo à noite
Em uma segunda-feira bem quente no Rio de Janeiro, o jogo entre Fluminense x Red Bull Bragantino registrou uma rara parada técnica para hidratação, mesmo à noite, nas duas etapas. No horário da partida, que começou às 20h, termômetros no entorno do Maracanã registravam temperaturas acima de 30º C.
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