D'Ale, Gamarra ou Figueroa? Qual o maior estrangeiro da história do Inter?

Há uma semana, o argentino D'Alessandro anunciou que não irá renovar seu contrato com o Internacional, que vence em 31 de dezembro. Ele seguirá jogando profissionalmente e até já recebeu sondagens de clubes da China e do Chile, mas o caminho será mesmo longe do Beira-Rio. Paralelamente às questões contratuais e referentes ao mercado da bola, a saída do meia gerou debates entre fãs de futebol nos últimos dias.

Nas redes sociais, uma das discussões preferidas de torcedores do Internacional ou não é a tentativa de elencar D'Alessandro entre os estrangeiros mais importantes da história do futebol brasileiro. Que lugar ele teria? Num país com tantos ídolos que não nasceram por aqui, a pergunta não tem resposta certa.

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Ainda mais quando o personagem atua pelo Inter, que carrega uma tradição gringa no passado. Antes dos 12 anos e meio, mais de 500 jogos, quase 100 gols e 13 títulos do argentino, outros estrangeiros tiveram páginas gloriosas no Colorado, como Figueroa, Guiñazú e Villalba, entre outros. Antes de ampliar o debate, a pergunta: qual o estrangeiro mais importante da história do Inter?

Benítez (Paraguai)

Atuou pelo Inter entre 1977 e 1983, com três títulos gaúchos e o Campeonato Brasileiro invicto de 1979. Chegou como "herdeiro de Manga" e escreveu sua própria história no gol.

D'Alessandro (Argentina)

Foram mais de 12 anos de serviços prestados, com 13 taças erguidas, inclusive a Libertadores de 2010, ano em que foi eleito o melhor jogador da América do Sul.

Figueroa (Chile)

Zagueiro chileno conhecido pela elegância e técnica em campo. Atuou em três Copas do Mundo e, no Inter, foi bicampeão brasileiro e penta gaúcho, melhor jogador do Nacional em 1975.

Forlán (Uruguai)

Uma das maiores contratações da história do clube, apenas dois anos de ser o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010. Saída foi mais discreta, com 22 gols em 55 partidas.

Gamarra (Paraguai)

Zagueiro de três Copas do Mundo, jogou no Inter antes de Corinthians, Flamengo e Palmeiras. No Sul, foi Bola de Prata do Brasileirão em 1995 e 96 e campeão gaúcho em 97.

Guiñazú (Argentina)

Icônico camisa 5, entrou em campo 282 vezes pelo Internacional e ganhou nove títulos, com destaque para a Libertadores de 2010. Chegou a ser indicado ao prêmio "Rei da América".

Villalba (Argentina)

É o sétimo maior artilheiro da história do Internacional, com 153 gols, e segundo maior goleador em Gre-Nais. Atuou pelo clube nos anos 40 e integrou o "Rolo Compressor".

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