Mussa contesta modelo, e decisão do TJ-RJ sobre eleição do Vasco é adiada
Presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, se opôs ao modelo de julgamento virtual apresentado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), inicialmente marcado para o próximo dia 17 e no qual seria decidida a validade da eleição presidencial ocorrida no último dia 7. Desta forma, tal debate pode ficar apenas para o ano que vem.
O argumento de Mussa é que, no molde apresentado, não haveria manifestações dos advogados das partes. Assim, houve uma solicitação de alteração no escopo para que a reunião acontecesse em sessão ordinária ou por videoconferência, com a possibilidade de exposições da defesa. A informação foi publicada, primeiramente, pelo site "Esporte News Mundo" e confirmada pelo UOL Esporte.
Vale ressaltar que o recesso do judiciário vai de 20 de dezembro até 6 de janeiro de 2021 e, a princípio, a posse do novo presidente está marcada para dia 20 de janeiro.
"(...) Requerendo, portanto, sejam os recurso julgados em sessão ordinária desta e. Câmara ou em sessão por videoconferência, desde que garantida a possibilidade de sustentação oral pelos advogados das partes", diz trecho do documento.
O julgamento do TJ-RJ é um ponto final no imbróglio judicial que se tornou a escolha do novo presidente do Vasco. Houve duas eleições, uma no dia 7, de forma presencial, em São Januário, e uma dia 14, de maneira híbrida. A primeira apontou Leven Siano, da chapa "Somamos", com mais votos, e a segunda, indicou Jorge Salgado, da "Mais Vasco", como vencedor.
O pleito do dia 7 aconteceu após uma decisão do desembargador Camilo Ribeiro Ruliére, na noite anterior. À noite, porém, com a eleição em andamento, uma movimentação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o evento.
Diante da decisão judicial e em meio a idas e vindas sobre a continuidade da votação, as chapas "No Rumo Certo", de Alexandre Campello, "Mais Vasco", de Jorge Salgado, e "Sempre Vasco", de Julio Brant, se retiraram do pleito. "Somamos" e "Aqui é Vasco", de Sergio Frias, permaneceram e realizaram a apuração, que apontou Leven Siano com mais votos.
No dia 14, houve outra eleição, entre "Mais Vasco" e "Sempre Vasco". Leven Siano afirmou que não iria corroborar com tal movimento e retirou a chapa da corrida eleitoral, tendo o apoio de Sérgio Frias. Alexandre Campello foi outro a retirar candidatura. Jorge Salgado foi apontado como vencedor.
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