O Palmeiras confirmou sua classificação para as quartas de final da Libertadores ao golear o Delfín, do Equador, por 5 a 0 no Allianz Parque, depois de ter vencido também na casa do time adversário, em Manta, por 3 a 1, e agora terá pela frente o Libertad, do Paraguai, podendo contar com mais peças do time que teve um período cheio de desfalques pela covid-19.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Isabella Ayami, José Trajano e Marília Ruiz —, Danilo Lavieri elogia alguns aspectos do time do Palmeiras, como o fato de fazer o dever contra um time mais fraco, o que em alguns momentos da recente passagem de Vanderlei Luxemburgo pelo clube, não era visto pelos torcedores.
"Em relação ao nível do Delfín, é horrível, o time é muito ruim, era o pior provavelmente classificado para o mata-mata da Libertadores, mas o principal ponto de referência que a gente tinha até então era de um Palmeiras que tropeçava contra times mais fracos, como Ceará, como Coritiba, o próprio Goiás no primeiro turno, e hoje a gente vê um Palmeiras fazendo isso o que se espera quando um time mais forte pega um time mais fraco, que é fazendo o primeiro, buscando o segundo, buscando o terceiro", diz Lavieri.
O jornalista afirma que o técnico português Abel Ferreira merece elogios pelo que tem conseguido fazer no Palmeiras e ressalta que até mesmo no aproveitamento de jogadores promovidos das categorias base houve evolução em relação ao trabalho anterior, com as opções que subiram com Luxemburgo tendo um melhor desempenho no time atual.
"Acho que o Palmeiras merece os elogios por essa evolução, especialmente também pelos garotos da base, até mesmo os méritos do Luxemburgo, um dos méritos é o uso da base, o Abel Ferreira conseguiu melhorar, então os garotos estão subindo de produção, pegou o que estava bom do Luxemburgo, que era pouca coisa, e conseguiu melhorar e aproveitou essa injeção de confiança que o Cebola tinha conseguido colocar e pegou um time muito mais confiante, e isso a gente sabe que é fundamental no futebol", afirma Lavieri.
"É bom destacar que o Palmeiras tem o mérito, mas até então ganhava um monte de coisa, não aproveitava ninguém, vendia todo mundo e esse ano praticamente sem poder investir por diversos investimentos errados em 2019, juntando com os problemas da pandemia, falta de receita e tudo mais, teve que recorrer à base e aí pode colher os frutos de um trabalho iniciado lá atrás, porque não adianta de um ano para outro você investir na base e esperar que vai colher 10, 15 jogadores, é um trabalho que começou lá em 2013, 2014, quando o Paulo Nobre assumiu", conclui.
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