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Mussa retira pedido, e decisão do TJ-RJ sobre eleição do Vasco será dia 17

Eleição do Vasco teve contagem de votos mesmo com decisão judicial que suspendeu o pleito - Bruno Braz / UOL Esporte
Eleição do Vasco teve contagem de votos mesmo com decisão judicial que suspendeu o pleito Imagem: Bruno Braz / UOL Esporte

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

03/12/2020 13h25

O imbróglio judicial envolvendo a eleição presidencial do Vasco ganhou mais um capítulo. Presidente da Assembleia Geral do Cruz-Maltino, Faués Cherene Jassus, o Mussa, reconsiderou o pedido feito ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e o julgamento sobre a validade do pleito do dia 7 de novembro está mantido para o próximo dia 17.

Ontem (2), Mussa havia contestado o modelo de julgamento virtual apresentado pelo TJ-RJ, alegando que não haveria manifestações dos advogados das partes e solicitando uma alteração para que a reunião acontecesse em sessão ordinária ou por videoconferência.

Tal movimentação adiaria o evento e a decisão final sobre a eleição poderia ficar apenas para o ano que vem, uma vez que o recesso do judiciário vai de 20 de dezembro até 6 de janeiro. Vale ressaltar que, a princípio, a posse do novo presidente está marcada para 20 de janeiro.

Com a reconsideração, o julgamento volta para o dia 17, sem as argumentações dos advogados e com as partes podendo apenas acompanhar a sessão on-line e os votos dos cinco desembargadores. A informação foi publicada, inicialmente, pelo "Papo no Colina" e confirmada pelo UOL Esporte.

O julgamento do TJ-RJ promete ser um ponto final na batalha judicial que se tornou a escolha do novo presidente do Vasco. Houve duas eleições, uma no dia 7, de forma presencial, em São Januário, e uma dia 14, de maneira híbrida. A primeira apontou Leven Siano, da chapa "Somamos", com mais votos, e a segunda, indicou Jorge Salgado, da "Mais Vasco", como vencedor.

O pleito do dia 7 aconteceu após uma decisão do desembargador Camilo Ribeiro Ruliére, na noite anterior. À noite, porém, com a eleição em andamento, uma movimentação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o evento.

Diante da decisão judicial e em meio a idas e vindas sobre a continuidade da votação, as chapas "No Rumo Certo", de Alexandre Campello, "Mais Vasco", de Jorge Salgado, e "Sempre Vasco", de Julio Brant, se retiraram do pleito. "Somamos" e "Aqui é Vasco", de Sergio Frias, permaneceram e realizaram a apuração, que apontou Leven Siano com mais votos.

No dia 14, houve outra eleição, entre "Mais Vasco" e "Sempre Vasco". Leven Siano afirmou que não iria corroborar com tal movimento e retirou a chapa da corrida eleitoral, tendo o apoio de Sérgio Frias. Alexandre Campello foi outro a retirar candidatura. Jorge Salgado foi apontado como vencedor.

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