"Aqui prezamos pelas vidas". Bota retorna com faixa, Fla ameaça ir ao STJD
"Aqui prezamos pelas vidas". A polêmica faixa estendida pela torcida do Botafogo no clássico deste sábado contra o Flamengo no Nilton Santos virou novela - Rubro-negro venceu por 1 a 0. Após idas e vindas, os dizeres ficarão nas arquibancadas durante a partida com o aval da diretoria alvinegra.
Tudo começou no início desta tarde quando torcedores do Botafogo tiveram acesso ao Nilton Santos para deixar o local com cara de clássico. Várias bandeiras com as cores pretas e brancas foram colocadas nas arquibancadas. E também uma faixa com teor provocativo ao rival: "Aqui prezamos pelas vidas".
A frase é uma crítica à forma como o Flamengo vem lidando com a negociação com as famílias das crianças que foram vitimadas no incêndio no Ninho do Urubu, no início de 2019. Além disso, a diretoria do Rubro-negro tem adotado postura pouco restritiva em relação ao covid-19 - foi a favor da volta do futebol mesmo durante o pico da pandemia e ainda forçou para contar com torcida dos estádios.
A provocação gerou uma reação imediata. O vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, fez um apelo ao presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, retirar a faixa. O cartola ainda ameaçou levar a situação para o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) caso não houvesse um recuo.
"Vou usar esse espaço para pedir ao presidente do Botafogo que retire essa faixa agressiva que é deselegante e tenho certeza que não partiu dele, mas se ele permitir será. Acho que isso não precisa virar uma questão que seja remetida ao STJD. Somos adversários e não inimigos", postou o cartola no Twitter.
A diretoria do Botafogo, naquele momento, optou por retirar o material provocativo. Mas não por muito tempo.
A retirada da faixa causou mal-estar com a torcida do Botafogo e com parte da diretoria. O tema foi debatido e o objeto voltou a ser exibido momento antes da bola rolar. Segundo apuração do UOL Esporte, a diretoria está convicta com suas medidas durante a pandemia e entende que os dizeres devem estar no local.
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