Renato muda tom em boa fase: "Brasileiro nunca saiu da minha cabeça"
O Grêmio se caracterizou, nos últimos anos, a priorizar as Copas. Quando tinha jogos decisivos da Copa do Brasil ou da Libertadores, sacava todos titulares do Brasileirão. Mas não está sendo assim em 2020. Embalado pela série amplamente positiva, Renato Gaúcho muda o tom da escolha e diz que o campeonato nunca saiu de seus planos.
"O Brasileiro nunca saiu da minha cabeça, e do nosso grupo. Nunca saiu da cabeça de ninguém que o Grêmio brigaria pelo título do Brasileiro também. Mas os apressadinhos já falavam um monte de coisa na quinta ou na sexta rodada. Que o Grêmio não queria o Brasileiro. É aquela ladainha de sempre, de todos os anos. Aqui dentro sempre continuamos o trabalho, independente da competição. Sempre falo para o meu grupo que temos que andar em todas as competições. Se vamos ganhar? Não sei. Mas vamos brigar em todas", disse o treinador.
Ontem, Renato viu seu time golear o Vasco por 4 a 0 em casa. Foi a 12ª vitória nos últimos treze jogos. O Tricolor igualou sua maior série invicta na temporada com 16 partidas sem perder.
"Não começamos tão bem o Brasileiro, mas o Grêmio nunca largou a competição. Quando tivemos uma série de empates, falavam que o Grêmio tinha desistido. E os empates que nós tivemos nos colocam hoje na condição em que estamos. O Grêmio é favorito? Não, em nenhuma competição, é muito cedo, ninguém é favorito, mas briga em todas", afirmou Renato.
Além do Brasileiro, o Tricolor está nas quartas de final da Libertadores — na quarta-feira começa a disputar vaga na semi com o Santos — e na semifinal da Copa do Brasil, competição na qual o adversário será o São Paulo.
"Não vou conforme o vento, se ganhou é bom, se perdeu é ruim. Tem gente que vai assim, eu não. Quem trabalha com futebol deveria pensar melhor antes de fazer algum comentário. Mas isso é minoria, são 2%", disparou o técnico.
"Nossa realidade é diária, tanto em treinos quanto em jogos. Sempre trabalhamos pelas vitórias. Nem sempre é possível, mas trabalhamos. Os títulos também. Estamos em três competições, nós e o Palmeiras, e cada jogo é uma decisão, é matar ou morrer. Tem que estar sempre sobrevivendo. Vamos ganhar um título? Dois? Três? Sonhamos. Sabemos que é muito difícil ganhar todos, mas não é impossível. Vamos continuar o trabalho com uma decisão a cada três dias", finalizou.
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