Ibrahimovic: 'Vou continuar até que não possa fazer o que estou fazendo'
Aos 39 anos, Ibrahimovic não pensa em parar. Artilheiro da Série A, o atacante do Milan disse que vai continuar jogando futebol "até que não possa fazer o estou fazendo".
"Só tenho que me manter fisicamente bem, e o resto se resolve sozinho", dise, em entrevista à BBC Esportes. Durante as mais de duas décadas no futebol profissional, Ibrahimovic já passou por mais de sete países, e grandes clubes, como Juventus, Inter, Barcelona, PSG, United e está em sua segunda passagem pelo Milan.
O sueco avalia que desta vez, a realidade que encontra no clube italiano é diferente de dez anos atrás, quando foi à Milão pela primeira vez. Na temporada passada, o time foi o sexto colocado no Campeonato Italiano. Agora, lidera, à frente da Inter de Milão.
"Na primeira vez que vim para o Milan, vim para um clube que luta pelo título. Na segunda vez foi em uma situação de trazer a equipe de volta ao topo, onde ela pertence. É um desafio diferente que eu gosto. Quando dizem que é muito difícil, quase impossível, é aí que entro em cena e me sinto vivo", contou.
A boa fase motiva o atacante. "Estamos indo muito bem, mas ainda não ganhamos nada. Temos que ter isso em mente", reforçou. Uma lesão sofrida em 2017, quando ainda defendia o Manchester United, também serve como impulso para o jogador. "Depois da minha lesão, disse a mim mesmo que enquanto puder jogar futebol, quero jogar", explica. "Quando você joga em alto nível, tudo é uma questão de desempenho. Se você não fizer isso outra pessoa o fará. (...) É por isso que eu trago o melhor de mim todos os dias", completou.
A idade não parece incomodar Ibrah, mas ele reconhece que já não tem o mesmo vigor físico. "Não sou o mesmo jogador de cinco anos atrás, não sou o mesmo jogador de 10 anos atrás, todos nós mudamos do ponto de vista físico", relata.
"Eu sou honesto ao dizer que não estou correndo como antes. Sou mais inteligente agora. O Campeonato Italiano é muito técnico, mais difícil para um atacante, a filosofia da Itália é não sofrer um gol em vez de marcar um gol", explica. "Já estive aqui por gerações diferentes. Joguei contra o Paolo Maldini e agora estou com o filho dele, Daniel. Espero poder jogar com o filho do Daniel também. Seria um milagre", brinca.
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