Justiça manda preservar cédulas de eleição do São Paulo para perícia
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) se posicionou sobre a ação movida por um grupo de sócios ligados ao candidato à presidência Roberto Natel e determinou a preservação de equipamentos, documentos, cédulas e dados referentes à Assembleia Geral de Sócios do São Paulo Futebol Clube, ocorrida em 28 de novembro passado. Será feita uma perícia para avaliar um possível erro na apuração de votos que culminou na eleição de 100 novos membros para o Conselho Deliberativo. Os demais pedidos dos sócios que moveram a ação foram indeferidos pela juíza Monica Lima Pereira.
Após a avaliação de todo o aparato envolvido na eleição do São Paulo, será decidido se o resultado obtido no fim do mês passado permanecerá válido — foram eleitos 74 conselheiros ligados a Julio Casares e 26 do grupo de Roberto Natel. A eleição presidencial ocorrerá normalmente amanhã (12) e só pode ser alterada em caso de mudança no resultado do primeiro pleito.
Um grupo de quatro associados — Alberto Carlos Ferreira, Carlos Norberto Canata, Clóvis Gomes Botelho e Eduardo Minc — acionou a justiça na noite da última quarta-feira (9) e pediu, dentre várias coisas, a recontagem de votos no pleito do São Paulo sob a alegação de que poderia haver "fraude, falha ou manipulação na apuração dos votos nas eleições".
A solicitação ocorreu, porque o grupo alega que três candidatos ao Conselho Deliberativo — Renato de Carvalho Rodrigues, Antonio de Oliveira Rego e Moacyr Scardigno Prado Bittencourt Filho — "tinham, durante a contagem das 5 primeiras urnas (início da apuração das urnas), 75, 62 e 61 votos, respectivamente, de acordo com registro fotográfico do software oficial do SPFC".
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