'Os dias mais difíceis da minha carreira', diz Webo sobre caso de racismo
Após a ofensa racista proferida por Sebastian Coltescu, quarto árbitro de PSG x Istanbul Basaksehir na terça-feira (8), a vida do ex-jogador e assistente técnico Pierre Webo virou de ponta cabeça.
Segundo o camaronês, o romeno se referiu a ele como "aquele negro" quando defendeu sua expulsão ao árbitro principal Ovidiu Hategan. Depois da paralisação da da partida, ele afirmou que não conseguiu dormir, e precisou procurar um médico."Foi um dia difícil, muito difícil. É muito estressante, eu fui ao médico para me dar um remédio para dormir", relatou, em entrevista à BBC.
"Não quero que as pessoas se concentrem em mim, seria uma pena ser lembrado por isso. Tenho vergonha disso, para ser sincero. Esses dois ou três dias foram os mais difíceis da minha carreira", completou.
Webo, que durante sua carreira como atleta passou por Osasuna, Mallorca e Leganés, acredita que a pressão exercida pelos jogadores para que a partida não acontecesse em meio à situação deixará um legado no esporte.
"Você pode imaginar se dois, três, quatro jogos fossem paralisados por esse tipo de coisa? Acho que [a UEFA] pode se mexer", prevê. "O mais importante é a solidariedade dos jogadores. A mensagem que enviamos ao mundo", finalizou, orgulhoso.
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