Novo presidente quer manter auditorias por saúde financeira do Atlético-MG
O Atlético-MG vive momento difícil do ponto de vista financeiro com uma dívida global de R$ 746 milhões — número do balanço de 2019 —, mas tenta encontrar soluções viáveis para o clube deixar de respirar por aparelhos. E dessa forma conseguir, sozinho, ser mais viável. Atualmente, o Galo só tem um time competitivo e está na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro pela ajuda de mecenas que injetaram aproximadamente R$ 200 milhões no departamento de futebol. Sem eles, Sérgio Sette Câmara, presidente que finaliza seu mandato em 31 de dezembro, já disse que o cenário atleticano poderia ser trágico.
Para que os conselheiros milionários conhecidos como o "grupo dos 4 erres" — Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador — sigam investindo grandes quantias no clube e permitindo esse fôlego, o Atlético-MG manterá com o seu novo presidente a política de monitoramento e controle financeiro por meio de auditorias no clube.
Sérgio Coelho, eleito para comandar o Galo no triênio de 2021/2023 e substituir o xará Sette Câmara, garantiu que solicitará ao Conselho Deliberativo como seu primeiro ato na presidência a manutenção do trabalho de investigação nas contas do clube.
"Meu primeiro ato após assinar a posse será fazer requerimento ao presidente do Conselho Deliberativo, doutor Castellar Filho, e ao presidente do Conselho Fiscal, doutor Sérgio Leonardo, para contratação de auditoria interna e de perfil investigativo, para além da auditoria já existente de natureza contábil e fiscal, avalizar mensalmente as contas do meu mandato, do primeiro ao último dia", garantiu.
Sob o comando de Sette Câmara pelo menos quatro grandes empresas de auditoria e consultoria trabalharam para identificar problemas, e gerar soluções inteligentes, em processos administrativos no Galo: a BDO, Ernst & Young (EY), Falcone e a Kroll. Inclusive, a realização dessas auditorias gerou rusgas nos bastidores entre conselheiros importantes no clube, pois identificou problemas graves de gestões passadas.
"Firmo o compromisso de enviar o balancete mensal para o Conselho Fiscal no mês subsequente do seu fechamento. Honestidade, lisura nos processos, lealdade e transparência serão as marcas de minha gestão. Esperem de mim esses atos, da mesma forma que eu também os esperarei de quem comigo vier a trabalhar", reiterou Sérgio Coelho, que deve tomar posse em 4 de janeiro do ano que vem.
"Para alcançar esses objetivos, conto desde já com a gloriosa contribuição do 'grupo dos 4 R': Rubens Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador e Rafael Menin. Tenho por esses quatro profunda admiração, respeito e gratidão. Preciso de vocês. Juntos, tenho certeza, seremos mais fortes", disse ainda Coelho, em seu discurso de posse, na última sexta-feira.
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