O Palmeiras garantiu com a vitória de ontem (15) sobre o Libertad a classificação para enfrentar nas semifinais quem passar entre o Nacional do Uruguai e o River Plate, jogo que nas semifinais da Libertadores em busca de seu segundo título na competição, e no caso do time argentino, atual vice-campeão sul-americano, o confronto traria lembranças ao palmeirense em relação à campanha na qual o clube foi campeão em 1999.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Luiza Oliveira, Menon e Danilo Lavieri — Luiz Prósperi analisa a possibilidade de um reencontro entre o clube brasileiro e o argentino na semifinal e lembra que foi neste confronto que o meia Alex foi o principal jogador em campo na classificação palmeirense.
"Os palmeirenses mais supersticiosos vão lembrar de 1999, do título do Palmeiras, que a semifinal foi justamente contra o River Plate, o último jogo no antigo Palestra Itália. Então caminha para essa semifinal, caminha para uma retomada histórica da grande vitória do Palmeiras, o jogo da vida do Alex, ele mesmo fala isso, o Alex camisa 10 do Palmeiras na época, e ele fala que foi o melhor jogo que ele jogou na vida, e a torcida tem isso guardado", afirma Luiz Prósperi.
"As redes sociais vão falar muito disso a partir de quinta-feira se o River Plate confirmar sua classificação de que vai ser a volta de 1999, o primeiro e único título do Palmeiras na Libertadores. Então tem todo esse cenário histórico, agora, voltando para a realidade de hoje, vai ser sim um adversário duríssimo para o Palmeiras, é um time experiente, calejado, e tem um treinador que conhece a Libertadores, sabe o que é, é uma semifinal", completa.
O jornalista considera o confronto imprevisível até devido à falta de torcedores nos estádios, assim como as questões atuais e como atletas que podem ter a covid-19.
"A única coisa que pode nivelar um pouco, não dá para apontar se o River vai ser favorito ou o Palmeiras, eu volto a insistir da questão da pandemia, os estádios vazios, portões fechados, não teremos torcida, então tanto faz jogar na Argentina quanto jogar aqui, é só a questão da logística. E também os jogadores na questão física, desgaste, os jogos, os campeonatos não vão parar, então não vejo um favorito para essa semifinal, mas vai ser uma semifinal histórica", afirma Prósperi.
Ele também chama a atenção para o fato de o jogador que faz a função exercida por Alex em 1999, é justamente um jogador que foi revelado pelo Coritiba, outra coincidência em relação a Raphael Veiga.
"Para quem gosta de coincidências, o Raphael Veiga que seria teoricamente o camisa 10 do Palmeiras, seria o Alex de hoje, o Alex também começou no Coritiba, o Raphael Veiga também começou no Coritiba, o Alex é teoricamente padrinho dele no Palmeiras na chegada dele, então todos esses ingredientes aí vão ser colocados no grande cenário dessa semifinal que se avizinha e acho que seria a mais provável. Eu espero dois grandes jogos, mas longe de mim falar quem é o favorito neste momento", conclui.
Além da vitória e a classificação do Palmeiras, o Fim de Papo também tem a análise do confronto entre Grêmio e Santos, também pelas quartas de final da Libertadores, além do jogo de São Paulo e Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro, que serão debatidos na live pós-rodada do UOL na noite desta quarta-feira.
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