Santos faz 4 a 1 no Grêmio e volta à semi da Libertadores após oito anos
O Santos dominou e venceu o Grêmio hoje, na Vila Belmiro, e se classificou à semifinal da Copa Libertadores. Com nova atuação elétrica e um gol a 11 segundos, o time comandado por Cuca aplicou 4 a 1 na equipe de Renato Gaúcho. O placar poderia ter sido ainda maior, mas acabou sendo mais que suficiente para cristalizar a superioridade.
Kaio Jorge duas vezes, Marinho e Láercio marcaram os gols do Santos e Thaciano descontou.
O clube alvinegro volta a semifinal da Libertadores depois de oito anos. A mais recente passagem pela etapa foi em 2012, quando perdeu vaga na final para o Corinthians.
O Grêmio, por outro lado, se despede mais cedo que nas temporadas recentes. Em 2017, 2018 e 2019 o time de Renato chegou até a semifinal. No ano passado foi eliminado para o Flamengo com roteiro bem parecido com o atual: empate em casa no final e derrota forte fora de casa.
O adversário do Santos sai do confronto entre Racing-ARG e Boca Juniors, que jogam a segunda partida das quartas de final em 23 de dezembro, na Bombonera.
Quem foi bem: Kaio Jorge
Atacante voltou da seleção sub-20 e esbanjou técnica e oportunismo. Abriu o placar e ampliou a vantagem no segundo tempo mostrando repertório de finalizações. O gol aos 11 segundos se torna histórico, aliás. O quinto mais rápido da história da Libertadores.
Quem foi mal: David Braz
Zagueiro errou na primeira jogada e foi ultrapassado por Kaio Jorge. A falha não foi isolada. Ao longo do jogo o camisa 13 perdeu disputas aéreas e também divididas. Foi sacado no fim, mas pouco antes cobrou falta e criou uma das melhores chances do Grêmio — John salvou.
Jean Pyerre do céu ao inferno
Preparado para voltar e decidir, Jean Pyerre sumiu no jogo depois de errar passe para trás. Tratado como principal jogador no período de 18 jogos sem derrota, meia-atacante não foi nem sombra do fator decisivo de outras partidas.
Santos elétrico engole o Grêmio
Sim, Jean Pyerre e David Braz erraram. Mas a postura do Santos fez o gol com 11 segundos. Foi graças a atitude de um time elétrico que a vantagem ficou ainda maior no primeiro ataque. À beira do gramado, Cuca berrava 'não parem! Não parem!' e o time obedeceu. Antes dos três minutos, o Grêmio esteve de novo acuado e escapou de levar mais dois gols. Somente aos 15 Marinho fez 2 a 0 e materializou a superioridade tática e anímica.
Grêmio se abate e não reage
Se Jean Pyerre era a grande aposta para classificação, calhou de ser ele o início do fim. O erro de passe do meia-atacante foi um duro golpe anímico no time. Mesmo acostumado a decisões, o Grêmio não conseguiu reagir. Errou de novo, de novo e denovo. No ataque, viveu de pequenos lampejos e chegou a acertar o travessão com o próprio camisa 21. Foi muito pouco.
Thaciano desconta no fim
No abafa, o Grêmio conseguiu criar volume perto da área do Santos. E o cruzamento de Ferreira terminou em gol de Ferreira. Por alguns segundos, a esperança voltou. Foi muito rápido.
Laércio mata o duelo de vez Dois minutos depois, Laércio apareceu na área do Grêmio e fez o quarto para o Santos. O duelo foi liquidado de vez.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 4 X 1 GRÊMIO
Data e hora: 16/12/2020, às 19h15 (horário de Brasília)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Assistentes: Wilmar Navarro e Dionisio Ruiz (ambos COL)
VAR: Nicolás Gallo (COL)
Cartões amarelos: John, Guilherme Nunes, Bruno Henrique (SAN); Kannemann, Pinares, Pepê (GRE)
Gols: Kaio Jorge, aos 11 segundos do primeiro tempo (SAN) e Marinho, aos 15 minutos do primeiro tempo (SAN); Kaio Jorge, aos 9 minutos do segundo tempo; Thaciano, aos 36 minutos do segundo tempo (GRE); Laércio, aos 38 minutos do segundo tempo (SAN)
SANTOS: John, Madson, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Wagner); Alison (Laércio), Sandry e Jobson (Guilherme Nunes); Marinho (Jean Mota), Lucas Braga e Kaio Jorge (Marcos Leonardo). Técnico: Cuca
GRÊMIO: Vanderlei; Orejuela (Victor Ferraz), Geromel, David Braz (Diego Churín) e Diogo Barbosa; Matheus Henrique, Darlan (Pinares), Luiz Fernando (Ferreira), Jean Pyerre (Thaciano) e Pepê; Diego Souza. Técnico: Renato Gaúcho
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