TRT dá prazo para Bota pagar parcelas de Ato Trabalhista; clube recorrerá
Em meio à crise financeira, o Botafogo recebeu uma notícia ruim. A Justiça indicou que o clube terá de pagar, em 15 dias, R$ 7,2 milhões, referentes a quatro meses do Ato Trabalhista. O Alvinegro promete recorrer.
O compromisso entra na agenda após a desembargadora Mery Bucker Caminha, do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), ter derrubado decisão do próprio TRT, que suspendia a cobrança mensal devido à pandemia de coronavírus. A informação foi publicada, primeiramente, pelo site "Esporte News Mundo" e confirmada pelo UOL Esporte.
"Vamos entrar com um recurso e submeter essa questão a todos os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho. Confiamos que essa decisão será revertida. O clube não foi intimado oficialmente, mas, a partir do momento que receber a intimação, terá 15 dias para interpor o recurso. E vai ser interposto. Evidentemente, essa questão vai ter desdobramento na gestão que se sucede a essa porque o prazo ainda nem iniciou. Mas a orientação é essa: recorrer dessa decisão e confirmar que se restaure a decisão que apenas adiou os pagamentos dessas parcelas", explicou Domingos Fleury, vice-presidente jurídico do Glorioso.
Segundo o UOL Esporte apurou, internamente, o clube entende que a decisão foi "contraditória", pois, anteriormente, a Justiça havia reconhecido os efeitos econômicos da pandemia, período em que houve uma "clara e evidente" perda de receita.
Caso não quite tais parcelas, referentes aos meses de abril, maio, junho e julho, o Botafogo corre o risco de ser excluído do programa. Atualmente, o Alvinegro deposita, mensalmente, cerca de R$ 1,8 milhão, que são encaminhados aos credores.
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