The Best 2020: Lewandowski é eleito melhor do mundo e desbanca Messi e CR7
O polonês Robert Lewandowski foi eleito, na tarde de hoje, o melhor jogador do mundo no evento The Best, da Fifa.
Aos 32 anos, o atacante do Bayern de Munique foi o mais votado e desbancou a dupla Messi e Cristiano Ronaldo, que venceram 11 das 12 edições anteriores. Foi a primeira vez que o polonês faturou o prêmio.
Em enquete realizada pelo UOL Esporte nos últimos dias, Lewa teve 50,9% dos votos para vencer o The Best, seguido de Cristiano Ronaldo (34,5%) e Messi (14,6%).
Os jogadores foram avaliados por seus desempenhos entre julho de 2019 e outubro de 2020. Vencedor da Liga dos Campeões em cima do PSG de Neymar, Lewandowski já havia recebido o prêmio de melhor jogador da Uefa nesta temporada. Ele foi o artilheiro da última edição da Champions, com 15 gols.
A votação que determinou o campeão foi composta por escolhas de jornalistas, treinadores e capitães das seleções nacionais e torcedores - os últimos puderam escolher os favoritos no site oficial da Fifa.
Além do trio, outros oito jogadores estiveram entre os candidatos, mas ficaram fora do top 3: Thiago Alcântara, Kevin De Bruyne, Sadio Mané, Kylian Mbappé, Neymar, Sergio Ramos, Mohamed Salah e Van Dijk.
O Brasil, mesmo sem vencer o prêmio desde 2007, lidera entre os países com mais eleitos: são oito troféus. Carregados por Messi e Cristiano Ronaldo, Argentina e Portugal aparecem logo atrás.
No momento da premiação, Lewandowski foi surpreendido pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, que entregou o troféu em mãos ao jogador. Foi a única exceção ao longo de toda a cerimônia, realizada virtualmente por conta da pandemia do coronavírus.
Lewandowski é o primeiro polonês a ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa. O Brasil lidera, com oito prêmios, o último em 2007 (três de Ronaldo, dois de Ronaldinho Gaúcho, um de Romario, um de Rivaldo e um de Kaká). A Argentina soma seis, todos com Messi. Portugal tem seis, cinco com Cristiano Ronaldo e um com Luís Figo.
A França vem em seguida, com três prêmios, todos com Zinedine Zidane. A Itália soma dois: Roberto Baggio e Fabio Cannavaro. Holanda, Libéria, Alemanha, Croácia, como a Polônia, somam um prêmio. Os vencedores são Marco van Basten, George Weah, Lothar Matthäus e Luka Modric, respectivamente.
Surgido em 1991, a premiação chegou a se unir à da revista francesa France Football, criadora da Bola de Ouro em 1956. Isso aconteceu entre 2010 e 2015. A partir de 2016, a entidade máxima do futebol voltou a definir sozinha o melhor do mundo. A France Football decidiu cancelar a edição desse ano. Segundo os franceses, a pandemia do novo coronavírus e a interrupção dos campeonatos afetaram a legitimidade do prêmio.
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