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Conselho do SPFC aprova orçamento para 2021 e revisão dos números de 2020

Olten Ayres Abreu Júnior (à direita) presidiu encontro no Morumbi para apreciar orçamento do São Paulo - Divulgação
Olten Ayres Abreu Júnior (à direita) presidiu encontro no Morumbi para apreciar orçamento do São Paulo Imagem: Divulgação

Thiago Fernandes

Do UOL, em São Paulo

18/12/2020 18h41

O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou, após reunião remota na noite de ontem (17), a proposta orçamentária para 2021. O clube planeja arrecadar R$ 460,7 milhões na próxima temporada e ter despesas de R$ 448,2 milhões, sendo R$ 176 milhões em vendas de atletas, com superávit líquido de R$ 12,5 milhões. Os números foram antecipados pelo UOL Esporte.

O São Paulo hoje tem 251 conselheiros. Ao todo foram 167 aprovações e 11 reprovações na revisão orçamentária de 2020. E 174 aprovações e quatro reprovações para a previsão orçamentária de 2021.

O encontro virtual, presidido pela primeira vez por Olten Ayres de Abreu Júnior, contou com 251 conselheiros, inclusive o atual presidente, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, e o futuro mandatário, Julio Casares. Ambos discursaram durante a reunião.

Os documentos votados foram a proposta orçamentária de 2021 e a revisão do orçamento de 2020. Há uma estimativa de redução do endividamento geral do clube em R$ 91,4 milhões no próximo ano e também a possibilidade de um caixa líquido de R$ 160 milhões. As modificações nos números para este ano ocorreram por causa da pandemia do novo coronavírus. Os números foram revisados pelo Conselho de Administração.

O grupo explica que os dados foram comprometidos por causa da paralisação de todas as atividades do São Paulo e alega que isso acarretou a redução de R$ 228 milhões na geração de caixa prevista para o exercício.

Diante da necessidade de fazer caixa, o clube obteve R$ 48 milhões em novos empréstimos junto a instituições financeiras na segunda quinzena de dezembro, cujos recursos serão utilizados para fazer frente ao pagamento do 13º salário e férias, além de permanecerem no caixa R$ 22 milhões, que serão reservados para as obrigações vincendas em janeiro de 2021, referentes a folha de pagamento de dezembro, acordos trabalhistas e amortizações de empréstimos contraídos.

No fim do ano passado, a previsão para receita total era de R$ 541,3 milhões. A tendência é que a receita seja de R$ 341,3 milhões em dezembro de 2020. Com isso, foi alterada também a previsão para resultado líquido. A expectativa era de R$ 68,5 milhões de superávit. Entretanto, a tendência é que 2020 seja encerrado com um déficit de R$ 138,9 milhões.

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