Santos se une para mostrar que semifinal da Libertadores ainda é pouco
Desde que Cuca chegou ao Santos, o elenco se transformou. Não é uma novidade que o técnico é bom de papo e agregador, mas impressiona o trabalho feito até aqui. Superou a falta de contratações, a rixa política entre diretores e principalmente o surto de coronavírus no elenco. Hoje, o Peixe tem um único foco: a união pela conquista da Copa Libertadores.
O 4 a 1 sobre o Grêmio, na última quinta-feira (16), na Vila Belmiro, valendo a classificação à semifinal depois de oito anos fora, foi a resposta que o time precisava para entender que a guerra ainda podia ser ganha. E se fechar. Se blindar de tudo que pode diminuir o foco ou a confiança. Agora, o elenco do Santos sabe que pode ser campeão.
A festa começou logo no centro do gramado. Em uma roda, oraram, agradeceram e, na sequência, foi camisa rodando para um lado e água para outro. O sentimento de dever cumprido três dias após os reservas serem atropelados pelo Flamengo, pelo Brasileirão. E com o mesmo placar. Ninguém explica.
Os jogadores seguiram em direção ao vestiário cantarolando que eram alvinegros da Vila Belmiro e que o Santos morava em seus corações. "Um orgulho que nem todos podem ter". Por lá, Marinho "atacou" de DJ e chamou a molecada para dançar. Ele também lançou alguns passinhos.
Lucas Braga estava anestesiado. Ele foi fundamental para um dos gols saírem após dar um pique pela lateral. Olhava o vestiário deslumbrado, como se não fosse possível acreditar no que vivia.
Cuca estava bem emocionado. Não foi à toa que o treinador usou a camisa da Santa Maria por baixo do uniforme e se ajoelhou assim que o apito final soou. Agradeceu um a um, mas elevou a moral da molecada da base, que foi a campo como veteranos.
João Paulo e John se abraçavam e comemoravam como nunca. Inicialmente terceiro e quarto goleiro, hoje chamam a atenção de uma imprensa que sequer lembrava seus nomes. Vai saber o que aconteceria se John não buscasse aquela bola na cobrança de falta de David Braz. Indefensável? Não para John.
Para fechar as comemorações, a foto de registro com todos os envolvidos no resultado. Seguranças, jogadores, membros do departamento médico, fisiologistas. Todos. Até os gandulas, que só estavam indo guardar as bolas da partida, foram chamados para posar.
O sentimento que o elenco carrega daqui para frente é de união. Blindagem. Foi o coletivo que fez o Santos alcançar a classificação à semifinal. E o coletivo deve ser preservado. O próximo compromisso do time será no domingo (20), quando enfrenta o Vasco, em São Januário, pelo Brasileirão.
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