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Ceni celebra "jogo histórico" do Flamengo e contesta expulsão de Gabigol

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

20/12/2020 23h09

O técnico Rogério Ceni considerou a vitória do Flamengo sobre o Bahia como "um jogo histórico" e contestou a expulsão do atacante Gabigol, que recebeu o cartão vermelho aos 9 minutos de jogo, sob a alegação de que teria xingado o árbitro.

Com uma a menos desde o início do duelo, o Rubro-Negro triunfou por 4 a 3 depois de estar ganhando por 2 a 0 e sofrer a virada para 3 a 2. Com o resultado, a equipe da Gávea chegou aos 48 pontos e alcançou a vice-liderança do Campeonato Brasileiro.

O comandante fez questão de lembrar as entradas de Pedro e Vitinho, que começaram no banco e foram os autores do terceiro e quarto gol, respectivamente, do Fla no duelo.

"É incrível que a partida tem 90 minutos e jogamos mais de 90 minutos com um jogador a menos. Então, acho que foi um jogo histórico. Faz um gol com um a menos, está ganhando por 2 a 0, toma a virada para 3 a 2 e reúne forças psicológicas. As substituições que contra o Racing deram resultado por nos levar para os pênaltis, agora, nos trouxeram a vitória que nos mantém vivos no Brasileiro. Ainda bem que temos uma semana para trabalhar pelo desgaste", disse o comandante, que completou:

"É uma vitória extremamente simbólica pela maneira como aconteceu. Pedro entrou e fez gol. Vitinho entrou e fez gol. Arriscamos tudo com Diego Ribas de primeiro volante, Gerson como armador, e tudo isso com um jogador a menos. Isso é de extremo valor".

Sobre a expulsão de Gabigol, Ceni discordou da decisão da arbitragem e relatou que, em em breve conversa, o camisa 9 garantiu que não xingou Flavio Rodrigues de Souza.

"Acho muito estranho. Aos 8, 9, 10, não sei que minuto, de jogo, um jogador sentado no chão falar um palavrão, o árbitro relatar que ele falou. Até acho que, por raiva de ter perdido a bola... Mas em um campo de jogo, [Gabigol] sentado, [o árbitro] de costas ter a certeza que foi direcionado a ele, acho complicado. Existe palavrão no campo de futebol, mas... Honestamente, não vi nada. Vi o Gabriel no chão e o árbitro puxando o cartão. No intervalo, não tive condições de conversar com ele e, sim, com o time. Mas na breve passagem, ele disse que não xingou o árbitro de maneira alguma", contou.