Ele marcou em Copa, agrediu torcedor pós-racismo e pode se aposentar aos 22
O lateral-direito Moussa Wagué tem 22 anos, frequentou as categorias de base do Barcelona durante a sua formação e já fez aparições na seleção principal de Senegal - um ótimo roteiro para um jogador ainda em início de carreira. Em busca de dar mais experiência para o defensor, o clube catalão o emprestou nesta temporada para o PAOK, da Grécia.
O PAOK fez 21 partidas nesta temporada, e Wagué esteve presente em 12 delas. No entanto, no domingo passado (13), na derrota do time grego por 1 a 0 para o Aris, pela Super Liga Grega, o senegalês sofreu um grave lesão: rompeu por completo os ligamentos cruzados do joelho direito. Isso quer dizer que o jogador pode ser obrigado a se aposentar aos 22 anos.
A equipe catalã, que ajudou na formação do atleta emitiu um comunicado na manhã de ontem (19), informando que o atleta foi operado com sucesso e que ele continuará na Espanha no seu período de recuperação. A cirurgia foi realizada para a reconstrução do ligamento patelar do joelho direito do senegalês.
Ele também rompeu os ligamentos cruzados posteriores, e o Barcelona optou por tratar essa lesão de um modo mais conservador. A tendência é que ele fique fora de ação por 9 meses.
Wagué é o africano mais jovem a marcar Copa do Mundo
Na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, Wagué balançou as redes no empate por 2 a 2 entre Senegal e Japão. Na ocasião, o defensor tinha apenas 19 anos e 236 dias de idade e ele se tornou o jogador africano mais jovem a anotar um gol na principal competição de futebol.
Wagué foi expulso ao agredir torcedor e denunciou racismo
No ano passado, enquanto o Barcelona B enfrentava o Ejea fora de casa, pela Segunda Divisão B da Espanha, Wagué se irritou com um torcedor que teria demorado para devolver a bola antes de uma cobrança de um lateral, o agrediu e acabou sendo expulso.
Após a repercussão do caso, o defensor utilizou suas redes sociais para se desculpar com o clube catalão e com o torcedor agredido. Porém, ressaltou que só reagiu dessa forma porque foi alvo de "numerosos e reiterados insultos e cânticos racistas" durante toda a partida.
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