Galhardo encara pior seca no Inter e vê crescer "sombra" de Yuri Alberto
Thiago Galhardo encara sua pior seca no Internacional. Desde que chegou ao Colorado, no início deste ano, o atacante nunca ficou tanto tempo em campo sem marcar. Já são dez partidas, com 823 minutos de jogo, desde a última vez que balançou as redes. Com queda de rendimento após a saída do técnico Eduardo Coudet, o goleador do time na temporada ainda vê crescer a sombra de Yuri Alberto e pode perder lugar na equipe titular.
O último gol feito por Galhardo foi em 3 de novembro, contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil, ainda sob o comando de Coudet. Depois disso, o artilheiro passou em branco, tendo perdido até dois pênaltis — na decisão das penalidades contra o América-MG, na Copa do Brasil, e diante do próprio Atlético-GO, pelo Brasileirão.
A maior sequência de minutos em campo sem marcar havia sido entre o gol contra o Esportivo, pelo Gauchão, e o diante do Atlético-GO, pelo Brasileiro. Foram 382 minutos de jogo em branco, com quatro partidas sem balançar as redes.
Tática e rendimento em campo
Enquanto isso, Yuri Alberto só cresce. O atacante é o artilheiro da atual passagem de Abel Braga no Inter, com quatro gols — ele marcou nas duas últimas partidas. E não são apenas números, o rendimento de Yuri também tem crescido na mesma proporção que o de Galhardo cai. O processo talvez seja explicado pela mudança tática do time.
Com Eduardo Coudet, o Internacional atuava com dois atacantes lado a lado. Galhardo, originalmente meia, tinha um parceiro com quem podia tramar jogadas e alternar avanços e recuos na criação.
Com Abel Braga, o Inter se firmou no 4-1-4-1, deixando a posição mais perto do gol rival isolada. Sem parceiro, o centroavante precisa vencer embates físicos com zagueiros e muitas vezes atuar de costas para o gol rival. Tais características beneficiam o jogo de Yuri Alberto, formado já como atleta da função.
A dúvida tende a ser mantida até o jogo contra o Bahia, domingo (27), em Salvador, pela 27ª rodada do Brasileiro. O ano pode terminar de forma inesperada para Galhardo, que viveu uma de suas melhores fases na carreira — chegou a ser chamado à seleção brasileira —, mas pode encerrar 2020 na reserva.
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