Justiça argentina apreende celular de motorista de Maradona
Depois de mirar o médico Leopoldo Luque nas investigações sobre as circunstâncias da morte de Diego Maradona, a Justiça argentina determinou a apreensão do celular de Maximiliano Trimarchi, motorista que estava na casa em Tigre, região metropolitana de Buenos Aires, onde o craque morreu em 25 de novembro, após uma parada cardiorrespiratória.
O aparelho será periciado junto com os celulares de Luque e Agustina Cosachov, psiquiatra. Segundo o jornal argentino El Dia, Trimarchi era funcionário estava à disposição de 'El Diez' a pedido de Matías Morla, advogado do craque, e sua função era estar à disposição de Maradona.
A Justiça decidiu apreender o aparelho após câmeras de segurança registrarem a presença do motorista na casa do ex-jogador na hora aproximada de sua morte, fato antes desconhecido.
Adeus a Diego
A morte de Maradona na última quarta-feira abalou o mundo do esporte. A saúde do craque argentino já estava precária desde o início do mês, quando ele foi operado de um hematoma subdural e depois, por decisão familiar e médica, permaneceu hospitalizado devido a uma "baixa anímica, anemia e desidratação" e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool.
Maradona passou mal pela manhã. Segundo a imprensa argentina, seis ambulâncias foram chamadas para atender o ex-jogador, mas os médicos não conseguiram salvá-lo.
Antes dos problemas de saúde, o campeão mundial pela Argentina em 1986 trabalhava como técnico do clube Gimnasia y Esgrima La Plata.
O adeus ao ídolo argentino contou com uma multidão reunida em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, onde foi realizado o velório do craque. Posteriormente, o corpo do ex-jogador foi levado em cortejo fúnebre para enterro no cemitério Jardín de Bella Vista, situado na periferia de Buenos Aires.
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