Topo

Inter anuncia Paulo Bracks, do América-MG, como novo executivo de futebol

Daniel Hott / América-MG
Imagem: Daniel Hott / América-MG

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

29/12/2020 12h00

O Internacional anunciou hoje Paulo Bracks como executivo de futebol para 2021. O profissional, atualmente no América-MG, assume a função na próxima semana e substitui Rodrigo Caetano, que se despediu antes do Natal. Além de Bracks, a diretoria eleita também informou que João Patrício Herrmann será vice-presidente de futebol.

Bracks, 39 anos, será responsável por completar a estrutura do futebol profissional. O executivo terá participação efetiva na contratação de um coordenador de futebol, função sonhada pela nova diretoria.

"Estamos aqui para executar um projeto, projeto que foi falado muito na campanha. Vamos trabalhar muito com categorias de base, ciência de dados. O político cada dia mais tem que ficar distante das questões administrativas e técnicas. Pretendo ser um vice bem discreto e que dará poucas entrevistas. O Paulo vem aí bastante respaldado e pesquisado no mercado. A ideia é dar espaço aos executivos, profissionais. Serei o elo do clube, conselho de gestão, com o departamento de futebol", disse Herrmann.

Paulo Bracks é advogado e pós-graduado em direito desportivo, conta com formação de Gestão do Futebol pela CBF e Gestão Técnica pela Universidade do Futebol. É também professor da CBF Academy. Bracks esteve no América-MG nos últimos dois anos, primeiro atuando na base e depois no futebol profisisonal. O novo diretor colorado ainda trabalhou de 2014 a 2017 na Federação Mineira de Futebol, como Diretor de Competições. E no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, de 2008 a 2014, como Auditor.

João Patrício Herrmann é conselheiro nato e foi vice-presidente eleito nas últimas duas gestões do Internacional. Filho de Eraldo Herrmann, presidente do clube no título brasileiro de 1975, ele teve participação no acerto com Abel Braga para permanência do técnico no início de 2021.

"(Foi uma conversa de) Olho no olho, falar a verdade. Transmitir segurança e dizer o que está acontecendo. Ser leal ao Abel. Em momento algum falamos algo que não era verdade. O presidente me acompanhou nas reuniões e o Abel sempre foi sensível, colocou seus receios e inseguranças. Foi uma conversa leal. O Abel não só confia em nós como nós confiamos".