SPFC deve atingir marca que não consegue desde quando Pato era artilheiro

O ataque do São Paulo nunca foi tão eficiente nesta década quanto neste ano. A equipe de Fernando Diniz já soma 98 gols marcados em 53 jogos no ano e está a dois de chegar à marca dos 100. Este é um número que o clube não consegue desde 2015, quando Alexandre Pato foi seu artilheiro.

Aquele foi dos melhores anos da carreira de Pato, com 26 gols marcados em 59 jogos. O atacante estava emprestado pelo Corinthians, e seu desempenho abriu novas portas na Europa. Em 2015, ele ajudou sua equipe a balançar a rede 107 vezes em 69 partidas. O curioso é que, cinco temporadas depois, o mesmo Pato foi descartado por Diniz devido ao desempenho irregular, frustrando a elevada expectativa por seu retorno ao Morumbi.

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A média de 2020, de todo modo, é superior ao desempenho apresentado durante todo o restante da década. Neste ano, o Tricolor tem rendimento de 1,85 gol por jogo, contra 1,55 de 2015.

Num cenário ideal para o torcedor, a quantia centenária ainda pode ser alcançada no confronto de volta pelas semifinais da Copa do Brasil contra o Grêmio, amanhã (30), em casa. Na ida, o time gaúcho venceu por 1 a 0.

Não fosse esta uma temporada afetada pela pandemia, a tendência era que o time de Diniz estourasse, com força, a barreira dos 100 gols. Caso avance até a final, o Tricolor do Morumbi terá ainda mais 14 jogos por fazer, todos eles empurrados para o calendário de 2021.

"É virar a chave. É o jogo mais importante do ano pra gente quarta-feira contra o Grêmio. Vamos focar e entregar mais que 100% para sair com a classificação para a final da Copa do Brasil", afirmou o volante Luan, em entrevista ao canal do clube no YouTube. Luan, claro, não é dos mais artilheiros, mas tem sua importância na campanha de sucesso nos últimos meses na outra metade do campo.

Em outras quatro temporadas, o São Paulo teve média superior a 1,55 gol por jogo, com destaque para 2012, com 1,78, em jornada inspirada do consagrado centroavante Luís Fabiano. Agora é a vez de Brenner e Luciano comandarem o ataque, com números quase iguais aos dos badalados Pedro e Gabigol, do Flamengo.