Em toda a história da Copa do Brasil o São Paulo foi finalista apenas em 2000, quando perdeu o título para o Cruzeiro, e desde então parou em quatro semifinais, como na edição atual da competição, com a eliminação diante do Grêmio, dono de cinco títulos. A boa campanha no Brasileirão e a partida na qual teve chances em Porto Alegre deram esperança à torcida, mas mesmo a boa fase não foi suficiente para a ida à decisão em busca do troféu inédito.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Luiza Oliveira, Renato Maurício Prado e Menon —, José Trajano afirma que a competição se tornou um trauma para o torcedor são-paulino, assim como para o próprio time, e vê agora uma responsabilidade maior no Campeonato Brasileiro, no qual é líder.
"Perder a Copa do Brasil é um trauma para a torcida do São Paulo e para o próprio elenco do São Paulo, porque o São Paulo que já ganhou tudo, Mundial, Libertadores, Paulista, enorme tradição, carrega esse trauma de jamais ter conquistado uma competição importante como é a Copa do Brasil, que além de ser um título, um troféu e tal, leva muito dinheiro para os cofres do clube, a Copa do Brasil dá muita grana", afirma Trajano.
"Perder a Copa do Brasil, não ir para a final, joga todas as cartas de ter a 'obrigação' de ganhar o Brasileiro. O Flamengo facilitou. Mas se não ganhar o Brasileiro, a situação do Diniz e desse próprio elenco do São Paulo vai ficar sub judice", completa.
O jornalista analisa como a reação dos torcedores com o técnico Fernando Diniz oscila de acordo com o resultado do momento, com ele voltando a ser criticado na eliminação diante do Grêmio, após elogios pelo trabalho que deixou o São Paulo na liderança do Brasileirão e com sete pontos para o atual vice-líder Atlético-MG.
"Nós falamos nas últimas semanas da história do Diniz e do próprio São Paulo. Quer dizer, ganha a Copa do Brasil, classifica para a final ou conquista, um título que jamais conquistou: 'salve o Diniz!?. Perde a Copa do Brasil, ou seja, não vai para a final, é igual aquela coisa do Nezinho do Jegue em O Bem Amado. Quando não tomava goró nenhum, ele ia elogiar o prefeito, tomava uns més e falava 'Morte ao Odorico'. O caso do Fernando Diniz em relação à torcida do São Paulo é mais ou menos esse, se ele perde o Brasileiro, o 'morte ao Odorico' vai estar em cartaz", conclui.
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