Grêmio vê assédio crescer e pode perder Pepê antes de final com Palmeiras
O Grêmio pode ter um desfalque importante na final da Copa do Brasil, diante do Palmeiras. O assédio a Pepê aumentou no final do ano passado e pelo menos duas propostas oficiais são esperadas para janeiro. A saída do meia-atacante, que não é obrigatória por conta das finanças, tem sido admitida e caso ocorra gerará baixa na decisão do mata-mata.
Porto, Sevilla e Zenit são os principais interessados em Pepê. O Grêmio detém 70% dos direitos econômicos e recusou ofertas em agosto com argumento de que já havia negociado Everton Cebolinha com o Benfica.
A recusa a propostas ao longo de 2020 aumenta a possibilidade de saída agora, na equação que reúne valorização, idade e desempenho. Em outras palavras, Pepê é o próximo da fila a ser negociado pelo Grêmio. E o clube sabe disso. O problema é o calendário.
A agenda da CBF indica que Grêmio e Palmeiras jogarão a final da Copa do Brasil nos dias 3 e 10 de fevereiro. Se Pepê for negociado, e dependendo do destino, pode ser desfalque nas duas partidas. Em caso de acordo com o Porto, até pode atuar no jogo de ida. E nada mais.
Caso o Palmeiras vá a final da Copa Libertadores, e mais, se vencer o título sul-americano, a decisão da Copa do Brasil terá de ser alterada. O Grêmio ainda espera posicionamento da CBF sobre o cenário. O clube gaúcho até cogita sugestão de antecipação dos jogos.
Vice-artilheiro do Grêmio em 2020 com 14 gols, Pepê é o herdeiro justamente de Cebolinha. Em agosto, virou titular e abraçou protagonismo rapidamente. Nas últimas semanas, passou a dividir com Jean Pyerre, Matheus Henrique, Darlan e Diego Souza o papel de destaque do time.
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