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Após tranquilizar Cuca, Santos corre para aliviar expectativa de Veríssimo

Lucas Veríssimo em treino pelo Santos  - Ivan Storti
Lucas Veríssimo em treino pelo Santos Imagem: Ivan Storti

Gabriela Brino

Colaboração para UOL, em Santos

03/01/2021 04h00

Cuca já sabe que poderá contar com Luan Peres e Lucas Veríssimo para às semifinais da Copa Libertadores da América, em que o Peixe enfrentará o Boca Juniors, na semana que vem (6). Agora, a nova diretoria corre para aliviar as expectativas do segundo zagueiro, acertado com o Benfica, de Portugal.

A ideia é que tudo esteja encaminhado até, no máximo, segunda-feira, para que o defensor viaje à Argentina com a cabeça na decisão. A assinatura deve ocorrer, inclusive, hoje.

Uma novidade nas negociações foi a diminuição da comissão aos empresários de Lucas Veríssimo. Inicialmente teriam direito a 10%, mas o Peixe conseguiu reajuste de 8%. O pagamento também teve mudanças: a diretoria não irá fazer adiantamento. Conforme o clube receber, os responsáveis pelo defensor receberão.

Diferentemente de Orlando Rollo, que aceitou a quantia de 6,5 milhões de euros (R$ 41 milhões) em cinco anos, Andres Rueda, novo presidente do Santos, encontrou uma solução para que a venda fosse concretizada. Ele investiu em apenas três. Uma à vista no valor de 2,5 milhões de euros (R$ 16 milhões), e 2 milhões de euros (R$ 12,7 milhões) para dezembro de 2021 e 2022. A nova forma de pagamento foi inicialmente publicada pela Gazeta Esportiva e confirmada pelo UOL Esporte.

Veríssimo é um dos pilares da defesa do técnico Cuca, que o vê insubstituível para a decisão contra o Boca. Por isso, o treinador pediu aos cartolas que ele e Luan Peres estivessem garantidos para o campeonato continental. Em meio ao processo de negociação, Veríssimo chegou a pedir para não ser utilizado por causa de promessas quebradas da antiga gestão.

Quase vendido

O jogador já se viu praticamente vendido em duas oportunidades: ao Spartak Moscou, da Rússia, e ao Torino, da Itália, ambas em 2018. Mas ambas melaram.

A primeira por causa das exigências de intermediação do, até então, presidente José Carlos Peres, que acabou impeachmado no final de sua gestão. O cartola exigiu que empresários italianos fizessem o meio campo do negócio, sendo que os representantes de Veríssimo, inicialmente, estavam conversando com os russos . Por conta da confusão, a comissão teria que ser dada para ambos e o Spartak lamentou a falta de organização e desistiu.

A segunda caiu devido ao valor de 10 milhões de euros (R$ 45,5 milhões na época) limpos pedidos por Peres, enquanto o Torino insistia em oferecer 10 mi por 100% dos direitos do jogador. Sendo assim restaria apenas 8 milhões ao Peixe (R$ 36,5 mi). A exigência não foi atendida e o acordo não foi concretizado.