Saída de Guerra mantém dívida com Crefisa em R$ 160 mi; valor caiu em 2020
Sem propostas para ser negociado, Guerra deixou o Palmeiras gratuitamente no último dia 31. A sua contratação, ocorrida no fim de 2016, faz parte da dívida que o clube tem com a Crefisa, que fez o aporte de R$ 10 milhões para tirá-lo do Atlético Nacional (COL).
Essa é uma das partes da dívida de quase R$ 160 milhões que o clube tem com a patrocinadora. O valor é relativo a jogadores que foram contratados graças a investimentos da da empresa. Borja, novamente emprestado ao Junior Barranquilla (COL), faz parte desse grupo.
Os zagueiros Juninho e Luan, o lateral direito Fabiano, o volante Bruno Henrique, o meia Lucas Lima e os atacantes Dudu e Deyverson são outros jogadores que o Palmeiras contratou graças ao aporte da Crefisa. Pelo acordo feito entre os parceiros, o Verdão tem até dois anos após o fim do contrato para fazer a devolução da quantia.
Ou seja, no caso de Guerra, o Verdão pode pagar os R$ 10 milhões até o fim de 2022. Borja, por enquanto, tem contrato até o fim de 2021, mas o clube pode renová-lo de maneira unilateral por mais duas temporadas. Ou seja, o Palmeiras pode ter até 2025 para devolver os R$ 33 milhões gastos em 2017.
Houve uma mudança no acordo feito entre Palmeiras e Crefisa a partir de uma multa da Receita Federal à patrocinadora, em 2018. Daquele ano em diante, a empresa lançou os valores para contratações como empréstimo, que o Verdão tornou-se obrigado a devolver integralmente e com uma taxa CDI mensal de juros, considerada baixa no mercado.
No fim de 2019, a dívida era de R$ 172 milhões, mas a expectativa é de que os números fiquem abaixo de R$ 160 milhões no balancete de dezembro de 2020. Isso porque no último ano o Verdão devolveu pouco mais de R$ 15 milhões após negociações de Juninho, Dudu e Bruno Henrique.
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