Barroca diz que revés do Botafogo para Athletico-PR 'precisa doer na carne'
Após a derrota do Botafogo para o Athletico-PR, hoje (6), no Nilton Santos, o técnico Eduardo Barroca falou que o elenco alvinegro tem de "assumir a responsabilidade" e que o momento pelo qual atravessa no Campeonato Brasileiro é "para gente corajosa". Além disso, assegurou que resultados negativos como o desta noite têm de "doer na carne".
O revés fez com que o Glorioso permanecesse com 23 pontos, na zona de rebaixamento da competição. O comandante lamentou que a equipe tenha desperdiçado um grande volume de oportunidades de gol e, mesmo com números melhores, tenha saído de campo sem pontuar.
"Se a gente fizer uma discussão mais conceitual, desde o jogo do Internacional, quando comecei a estar à beira do gramado... Inter, Coritiba, os 30 minutos iniciais contra o Corinthians, e hoje. Tirando o jogo do Corinthians, todos os jogos tivemos oportunidade e não conseguimos levar vantagem para o intervalo. Desde que cheguei, isso não aconteceu, e é algo que tenho cobrado. Não estamos conseguindo a vantagem e, somado ao momento que estamos vivendo, sair atrás é muito ruim porque o adversário joga mais confortável. Emocionalmente, ter de correr atrás é muito ruim. Hoje tivemos diversas oportunidades, números do jogo mostram", disse ele, que completou:
"Cabe assumirmos a responsabilidade. Sabemos a nossa realidade, do momento adverso. É momento para ter personalidade, para gente corajosa, e temos de encarar o desafio de frente. Vim sabendo o desafio, estou aqui, e vou acreditar. Vou cobrar, assumir as responsabilidades porque foi para isso que eu vim. Não estou satisfeito. Não é possível, em quatro jogos, jogar melhor em três e só vencer um. É algo que precisamos cobrar internamente. Tivemos oportunidade e não conseguimos transformar em resultado, que é o principal objetivo".
Barroca afirmou que o grupo do Botafogo precisa continuar trabalhando para tentar mudar o atual cenário até o fim da competição.
"O Athletico não tinha feito nada até o gol do Kayzer, na oportunidade que eles tiveram, aproveitaram. Isso tem a ver com o nível do adversário, com nossa fragilidade individual. Não podemos tomar um gol com a defesa equilibrada, com superioridade numérica na área. Precisamos, realmente, trabalhar duro. Precisa doer na pele, doer na carne o que está acontecendo. Jogar um jogo melhor, números a nosso favor, e não sair com a vitória... Isso precisa doer na carne. A gente precisa assumir as responsabilidades, estou aqui para isso. Precisa se cobrar para mudar o cenário, para que se leve uma sobrevida até o final da competição", assegurou.
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