Borussia e Guardiola inspiraram gol do Palmeiras após longo estudo de Abel
Minutos depois de Viña fazer o terceiro gol do Palmeiras sobre o River Plate, em Buenos Aires (ARG), posts nas redes sociais mostraram a semelhança com um lance de bola parada do Borussia Dortmund (ALE), em 2018. De fato, a jogada da equipe alemã foi a inspiração para Abel Ferreira, que tem nas bolas paradas parte importante de seu trabalho.
A comissão técnica do português possui um estudo com 60 jogadas ensaiadas diferentes e as coloca em prática de acordo com a necessidade e o adversário.
Na vitória por 3 a 0 fora de casa, a escolha foi por Gabriel Menino, destro, fingir a batida, Gustavo Scarpa iniciar uma corrida, retornar e cruzar de perna esquerda para a área. Viña entrou livre e desviou no canto (veja abaixo).
Em 15 de dezembro de 2018, o Borussia Dortmund de Lucien Favre escolheu o mesmo lance: Reus fingiu ir para a bola com a perna direita, Guerreiro voltou e, de esquerda, cruzou para Paco Alcácer fazer o gol de cabeça (veja no vídeo a seguir) na vitória por 2 a 1, pelo Campeonato Alemão.
Ainda que o lance do Borussia tenha sido a lembrança imediata, a jogada já havia acontecido no Bayern de Munique de Pep Guardiola. O time alemão venceu o CSKA por 3 a 0, pela fase de grupos da Champions League, em 17 de setembro de 2013, e o segundo gol, de Mandzukic, saiu após uma falta lateral. Ribery parecia ser o cobrador, mas Robben levantou de esquerda para o centroavante croata escorar.
Ao longo de sua carreira, Abel se mostra bastante preocupado com bolas paradas, tanto ofensivas quanto defensivas. O técnico gosta de usar inspirações para jogadas ensaiadas, além de criá-las, também.
Em sua passagem pelo PAOK, o técnico empatou um clássico grego com o Olympiakos em 1 a 1, e o gol foi do zagueiro Ingason, depois de passar o dia anterior treinando repetidamente a jogada.
Gustavo Scarpa já disse ao UOL Esporte que o elenco tem pela primeira vez um técnico que explica aquilo que o time precisa fazer em todas as fases do jogo. O português confirma que sua intenção é deixar o grupo o mais informado possível quando entra em campo.
"A confiança que eu gosto de passar aos meus jogadores é a certeza absoluta do que têm de fazer, com e sem bola. Para mim, a função e missão do treinador é ensinar aos jogadores o jogo, que eles interpretem e percebam o que está acontecendo em campo para que depois desfrutem de uma forma intencional. Não gosto de inconsciente, gosto que eles saibam exatamente o que estão a fazer", afirmou.
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