Além de Marcinho: seis jogadores envolvidos em acidentes com vítimas fatais
No último dia 30 de dezembro, o lateral direito Marcinho, ex-Botafogo, atropelou um casal, na Avenida Lúcio Costa, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Alexandre Silva de Lima morreu no local e Maria Cristian José Soares foi levada ao hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos e faleceu na última terça-feira (5).
O acidente com duas vítimas fatais envolvendo defensor não é a primeira ocorrência de trânsito com jogadores de futebol que terminou em morte de pessoas.
O UOL Esporte listou seis casos envolvendo futebolistas que causaram vítimas no trânsito.
Edmundo
Em dezembro de 1995, quando era jogador do Flamengo, Edmundo se envolveu em um acidente de carro durante a madrugada, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A colisão resultou na morte de três pessoas.
De acordo com o inquérito, o Uno de Carlos Pontes (uma das vítimas) avançou o sinal e se chocou com a Cherokee do atacante - nenhum dos motoristas estava embriagado. Edmundo dirigia acima do limite de velocidade permitido no local.
Guilherme
Em 2002, o ex-atacante Guilherme, na época jogador do Corinthians, se envolveu em um acidente que causou a morte de duas pessoas, em Marília, interior de São Paulo. O carro que o atleta guiava invadiu a pista contrária da rodovia e colidiu de frente contra outro veículo.
Edinho
Em 1992, Marcílio José Marinho de Melo atropelou e matou um um homem enquanto participava de um "racha", na Avenida Epitácio Pessoa, em Santos-SP, com o ex-goleiro do Santos, Edinho - filho do Rei Pelé.
Edinho e Marcílio foram condenados em 2014 pela 32ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar, em valores da época, pensão mensal vitalícia equivalente a 2/3 de 12 salários mínimos (R$ 5.792 mil) e danos morais de 200 salários mínimos (R$ 144.800 mil) para a esposa da vítima.
Diego Buonanotte
Em 2009, o meio-campista argentino, que jogava no River Plate na época, estava acompanhado de três amigos de infância e bateu seu carro em uma árvore de madrugada. O acidente resultou na morte dos três passageiros que o acompanhavam na viagem de volta para cidade natal do atleta, Teodelina, província de Santa Fé. A justiça argentina determinou que não houve imprudência do jogador no caso e ele foi declarado inocente.
Hugo Campagnaro
Em 2011, o zagueiro argentino, que foi convocado para a Copa do Mundo de 2014, se envolveu em grave acidente em Córdoba, na Argentina. O defensor bateu o carro que dirigia de frente com outro automóvel e causou a morte de três pessoas.
Marcos Alonso
No dia 2 de maio de 2011, voltando de uma casa noturna, o lateral Marcos Alonso, que jogava no Bolton, dirigia a 112 km/h em via cuja velocidade máxima permitida era 50 km/h e provocou um acidente no qual uma jovem morreu. O jogador também havia ingerido mais álcool que o permitido por lei, somando a isso o delito de homicídio por imprudência.
Aconselhado por advogados, Alonso assumiu toda a culpa desde o início. Espontaneamente, pagou 200 mil euros (R$ 1,3 milhões em valores atuais) à família da universitária por danos morais e todos os honorários advocatícios do caso, em valor que superou os 100 mil euros (R$ 653 mil).
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