Abel se fecha para críticas e quer Inter "calmo e tranquilo" por título
Se já conviveu com a glória máxima no Inter, e se hoje convive com elogios pela arrancada do time no Brasileiro, Abel Braga não esteve sempre assim. Logo que foi contratado para a atual passagem, o treinador recebeu críticas, precisou lidar com dúvidas e o 'fantasma' de Eduardo Coudet. Mas nada disso o atingiu.
O argentino, que atualmente comanda o Celta, da Espanha, deixou o time gaúcho em primeiro no Brasileiro, e classificado na Copa do Brasil e na Libertadores. Ainda que não tenha conquistado o Estadual, ou mesmo vencido o clássico contra o Grêmio uma vez sequer, Chacho era repetidamente elogiado pela torcida, e qualquer um que o substituísse precisaria de tempo para ganhar espaço no coração dos aficionados. Mesmo que fosse alguém que já estivesse tatuado na história do clube.
Mas Abel não ouviu os questionamentos, não teve contato com cobranças externas ou críticas. Mesmo quando o time foi eliminado das competições de mata-mata, ou parecia que não engrenaria no Brasileirão. O treinador adotou a conduta que diz sempre ter: se fechou para qualquer comentário.
"Eu não leio, não escuto e nem escrevo nada sobre meu grupo. Já falei no jogo passado, quem me ensinou isso foi Rubens Minelli (ex-treinador). Quer se aborrecer menos? Não se aborrecer? Não lê, não escuta (as críticas). Tudo que eu faço é com a minha cabeça, com a minha consciência. O Inter, em todas as vezes que passei por aqui e isso não irá mudar agora, sempre será administrado de dentro para fora", disse.
Seja na imprensa ou nas redes sociais. Abel Braga não presta atenção em cobranças ou elogios externos. "Eu não tenho nenhuma rede social. Se alguém diz que sou eu, não é verdade. Não tenho nada", brincou.
E alheio a qualquer cenário de pressão vinda de fora, o treinador reergueu o Inter. São cinco vitórias seguidas no Brasileiro, que colocam a equipe a três pontos do líder, São Paulo. A meta agora é manter o grupo em um ambiente 'calmo e tranquilo'.
"Queremos continuar calmos e tranquilos como estamos. Não muda nada (a proximidade com São Paulo). Estamos muito conscientes e à vontade. Sabemos que só com a entrega é que teremos resultados. Olhem os jogos de hoje (domingo). Flamengo, São Paulo... É muito difícil. As coisas não acontecem por acaso, estamos tendo atitude, e a equipe está começando a contra-atacar bem", explicou.
"O que vamos escutar muitas vezes daqui para frente é: tem que ganhar. Como se fosse só entrar ali e ganhar. O Ceará ganhou seis pontos do Flamengo. Então, pera aí, é complicado, é um campeonato mais difícil que qualquer outro no mundo. Não tem jogo fácil. Pode não ter a mesma divulgação, a mesma intensidade, mas é o mais difícil", completou.
O Internacional se reapresenta hoje (11) e inicia preparação para o jogo contra o Fortaleza.
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