Após ir ao STF, PT recua e informa que não se envolverá em eleição do Vasco
Após acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido para ser parte interessada na ação movida pelo Solidariedade solicitando que o candidato Leven Siano tome posse no Vasco da Gama, o Partido dos Trabalhadores (PT) recuou e emitiu um comunicado oficial informando aos vascaínos que não irá mais se envolver no processo eleitoral do clube.
Tão logo a movimentação jurídica se tornou pública, uma série de críticas surgiram nas redes sociais e algumas lideranças e integrantes da sigla se mostraram surpresas, afirmando que o assunto não havia sido pauta no diretório nacional. Mais cedo, a presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann, havia dito que a ação foi um pedido do ex-deputado Wadih Damous, que advogou para Leven nas batalhas jurídicas do pleito vascaíno.
A ação do Solidariedade — que o PT havia pedido para entrar como parte interessada — foi baseada numa Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que consiste em "evitar ou reparar lesão a preceito fundamental decorrente da Constituição, resultante de qualquer ato (ou omissão) do Poder Público". O relator do caso no STF é o ministro Dias Toffoli.
Vale lembrar que Leven Siano já havia ingressado com uma ação no Supremo Tribunal Federal para tentar validar a eleição presidencial ocorrida em 7 de novembro. Ele alega que venceu o pleito. Na ocasião, porém, a ministra Carmen Lúcia negou o recurso.
A peça jurídica do Partido dos Trabalhadores tem um total de oito páginas e é assinada pelos advogados Angelo Longo Ferraro, Marcelo Winch Schmidt e Miguel Filipi Pimentel Novaes. Nos pedidos, o documento destaca:
"Por todo o exposto, o Partido dos Trabalhadores requer, respeitosamente, inicialmente, a sua admissão do presente feito da qualidade de amicus curiae, sendo autorizada a sua participação na ocasião de julgamento, bem como a distribuição de memoriais".
"E, no mérito, o Partido dos Trabalhadores espera contribuir com esse e. Supremo Tribunal Federal no sentido de demonstrar a necessidade de provimento da presente ação, de modo a se preservar a autonomia das entidades desportivas, e adotar as providências apontadas em exordial pelo partido Arguente".
Salgado: "É uma vergonha e um insulto ao Vasco"
Considerado presidente eleito pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Jorge Salgado já havia se manifestado através mais cedo no Twitter repudiando as ações do Solidariedade e do PT. O empresário classificou as movimentações como uma "vergonha e um insulto ao Vasco":
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