Palmeiras: Abel diz que árbitro mentiu e é absolvido em julgamento no STJD
Abel Ferreira foi absolvido hoje (18) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta de sua expulsão no jogo entre Palmeiras e Ceará, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Denunciado por xingamentos relatados na súmula pelo árbitro Bráulio da Silva Machado (Fifa-SC), o técnico disse que não ofendeu o juiz.
"Há um microfone embaixo de mim. Cheguei ao Brasil e era meu terceiro jogo. A expressão que ele disse que eu disse eu nunca usei na minha vida. São duas expressões brasileiras e em português não se usa isso. Eu falei fod*-se, não é pênalti, mas não é desrespeito. Ontem fui fazer um chá e falei fod*-se está quente. Em Portugal falamos assim. Sou apaixonado pela minha profissão. Procurei saber com o quarto árbitro o motivo de ter sido expulso e ele disse que o árbitro que mandou. Eu aceitava um amarelo, uma advertência, mas o vermelho direto não", justificou Abel, em sua defesa, feita por chamada de vídeo.
"Ao final procurei falar com o árbitro o motivo do vermelho direto para aprender para o futuro e ele não me disse. Fiquei perplexo. Estou aqui para promover o futebol, para promover o futebol brasileiro, aprender e até hoje não entendi o vermelho direto. Puramente mentira as expressões que o árbitro disse. Não utilizo. Essas expressões são puramente brasileiras. Em momento nenhum minha intenção foi ofender ou desrespeitar a arbitragem. Para mim o pior foi pedir para ouvir o motivo da expulsão e o árbitro se negar a me dizer. O que ele escreveu é falso", acrescentou.
Bráulio relatou na súmula que o técnico do Palmeiras disse: "vai se f..., vai tomar no c..., vem ver que não foi nada". De acordo com o juiz, o quarto árbitro da partida, Ilbert Estevam da Silva, também presenciou o ato.
Abel Ferreira havia sido denunciado por ofensa e poderia receber uma suspensão de uma a seis partidas, além de uma multa que poderia chegar a R$ 100 mil. Ele acabou absolvido por três votos, contra dois que pediam uma advertência.
Ainda cabe recurso e o caso pode ser levado ao Pleno, última instância do STJD. Por enquanto, porém, o português está liberado para trabalhar nas partidas do Verdão.
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