Perto do adeus? Felipão vive pior momento no comando do Cruzeiro
Com a derrota para o Juventude, no último sábado (16), o Cruzeiro zerou toda e qualquer possibilidade de regressar à elite do Brasileirão na próxima temporada. Sendo assim, o 2021 da Raposa será, mais uma vez, na Série B. A três jogos de finalizar o calendário do ano passado, que se estica até fevereiro pelos impactos da Covid-19, o time celeste vive a indefinição sobre a permanência do técnico Luiz Felipe Scolari no cargo. O comandante gaúcho, por todos os grandes problemas vividos nos bastidores celestes, como atrasos salariais por exemplo, vive seu pior momento à frente da equipe.
Scolari já chegou a ter 70% de aproveitamento no comando do Cruzeiro, mas atualmente soma desempenho de apenas 54,3% — oito vitórias, sete empates e quatro derrotas em 19 jogos, contando apenas esta sua segunda passagem pelo clube.
Com apenas uma vitória nos últimos sete jogos, a Raposa caiu consideravelmente de produção justamente na sequência mais importante na reta final da Série B, quando passou a enfrentar os adversários diretos na briga pelo acesso. Foram seis pontos somados em 21 disputados, o que representa risíveis 28,5% de desempenho naquela que poderia ser sua grande chance de retorno à divisão de elite do futebol brasileiro.
"Tivemos a oportunidade de sonhar com mais, mas não temos qualidade para sonhar com isso. Temos que saber dimensionar onde podemos chegar, neste momento. Tomara que possamos chegar no próximo jogo, sair da situação que aflige, para que cumpra o papel, que é tirar o Cruzeiro da Série C. Nove vezes o Cruzeiro esteve na [zona do rebaixamento para a] Série C, e não entrou mais. Tomara que a gente consiga tirar da Série C. E, como aconteceu o ano, do jeito que tudo procedeu, é uma grande vitória", comentou Felipão logo após a derrota por 1 a 0 para o Juventude, resultado que sacramentou o pesadelo celeste por mais um ano.
Felipão já rasgou o verbo com a atual diretoria do Cruzeiro sobre sua situação e o que deseja para, quem sabe, permanecer no clube. No entanto, isolado e sem o apoio de outrora de grandes investidores, o atual presidente se vê em um caminho tortuoso e difícil no que diz respeito às contratações e garantias econômicas visando 2021.
"Falta a qualidade em determinadas situações de jogo. Sabemos isso, já vimos isso e conversamos com a direção e nossos atletas. Em determinadas situações, temos a bola dominada, mas não conseguimos fazer o passe, o chute. Essas coisas estão tirando os pontos que precisamos. Sabíamos que tínhamos deficiências, mas não tão acentuadas como essas que estão sendo apresentadas", criticou o treinador.
O Cruzeiro volta a campo amanhã (20), quando recebe o Operário, no Independência. Depois, a Raposa volta a jogar em Minas contra o Náutico (dia 24) e encerra a sua participação na edição 2020 da Série B diante do Paraná (dia 30), fora de casa.
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