Barroca diz que Botafogo tem de 'sentir' derrota e trabalhar por virada
Após a derrota para o Atlético-GO, que deixou a missão do Botafogo em permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro ainda mais complicada, o técnico Eduardo Barroca garantiu que o momento é para para "falar pouco e sentir muito". O comandante alvinegro ressaltou ainda que o elenco tem de "honrar a camisa do clube" e "trabalhar muito" para mudar o cenário.
Na lanterna da competição, com 23 pontos, o Alvinegro, segundo projeções matemáticas, teria de vencer as sete partidas restantes no torneio para que consiga escapar da degola. Na próxima rodada, o Glorioso encara o Fluminense.
"Uma equipe que está em uma situação como a que o Botafogo se encontra neste momento, não é por um único motivo. Então, neste momento, precisamos falar pouco, sentir muito. Honrar a camisa do clube, trabalhar muito todos os dias, passo a passo, dia a dia, para que, no próximo jogo, possamos reverter esse cenário que desportivamente é extremamente adverso. Neste momento, não tem muito o que falar. É absorver, trabalhar muito, ver o jogo, fazer todas as cobranças internas para que a gente consiga dar as soluções o mais rapidamente possível", disse.
Barroca salientou que a questão mental do time pesou para que sofresse a virada do Dragão. Ele aproveitou para fazer elogios ao trabalho realizado no clube goianiense, onde teve uma recente passagem.
"Primeiramente, temos de ter ciência que o nosso adversário, desportivamente, foi, desde o início da temporada, montado de uma forma mais coerente e equilibrada que a gente. Vive um momento bom porque isso foi construído desde o início. Posso falar porque estive lá por um tempo. Dos sete jogos em que estive à beira do campo [no Botafogo], infelizmente, nenhum índice coletivo foi favorável para a gente. Existe um desequilíbrio claro. Tivemos várias oportunidades quando o jogo estava equilibrado, saímos na frente, mas o principal, sem sombra de dúvida, é o lado mental", afirmou ele, que completou:
"Você sai na frente de um jogo equilibrado e logo depois sofre um gol. Evidentemente que a gente se desequilibra mentalmente, com a necessidade que temos do resultado. E o Atlético, com mérito, aproveitou essa situação e fez o segundo gol. A gente ainda teve oportunidades muito claras, mas não tivemos competência e perdemos um jogo que era muito importante, dentro de casa, para que gente se reerguesse. Cabe, agora, nos recuperarmos no próximo jogo".
Questionado sobre erros defensivos, o treinador do Botafogo apontou que não há um só ponto em que o time está comentando falhas e indicou que há "sinais coletivos adversos", garantindo que tem de encontrar soluções internamente.
"Não existe um único sinal que a gente precisa focar para sair desse cenário, são diversos cenários que estão contra a gente. Além dessa situação dos gols sofridos quando saímos na frente, a gente não consegue levar vantagem para o intervalo. É uma característica do meu trabalho cobrar dos jogadores para começar o jogo com intensidade ara sair na frente, levar vantagem, mas não estamos conseguindo. Na minha visão não convém nenhuma discussão de individualidade, porque os sinais coletivos são adversos. Precisamos resolver os problemas coletivamente, não vou transferir responsabilidade para ninguém. Precisamos encontrar as soluções aqui dentro".
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