Fluminense vê média de gols sofridos aumentar, e Marcão busca equilíbrio
O técnico Marcão busca fazer o Fluminense engrenar para que o time possa se firmar de vez na briga por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Para isso, o treinador tem de ajustar um calcanhar de Aquiles que a equipe vem demonstrando desde a mudança no comando: gols sofridos.
Com Odair Hellmann, que esteve à frente da equipe por 50 partidas e deixou as Laranjeiras no início de dezembro, o Tricolor sofreu 47 gols, média de 0,94. Considerando-se apenas o Campeonato Brasileiro, foram 26 gols em 24 jogos, 1,08 por jogo. Desde o adeus, por outro lado, foram sete jogos e 14 gols sofridos, o que faz a média saltar para dois gols por confronto.
Marcão admite que busca um equilíbrio maior para que, mesmo diante da proposta de jogo, o setor defensivo não fique tão exposto.
"Na verdade, a gente propôs bastante o jogo, mas tomamos gols que realmente foram em momentos ruins. A gente tem até domingo [clássico contra o Botafogo, em São Januário] para ajustar isso na palavra, no treino, para equilibrar. Para estar atacando e não estar sofrendo esse tipo de contra-ataque do adversário. Acredito que temos que sentar, achar os erros cometidos nesse jogo para domingo não cometer os mesmos erros", disse, após o empate com o Coritiba, na última quarta-feira (20).
Além de ter enfrentado problemas para ter uma sequência com a mesma escalação, o treinador também vem realizando testes nos 11 iniciais, desde peças até o esquema, que já variou entre o 4-4-2 e o 4-3-3.
Exemplos das modificações puderam ser vistos ao longo dos últimos jogos. Na zaga, Nino, Matheus Ferraz e Luccas Claro se revezaram para formar a dupla titular. À frente da última linha, Yuri e Hudson vinha sendo a escolhida, mas Martinelli ganhou espaço nos dois últimos jogos na vaga de Hudson. Na ala esquerda, Egídio foi titular contra o Vasco, primeiro jogo de Marcão, e na última quarta-feira.
Com 47 pontos, o Fluminense está a quatro do Grêmio, que ocupa a sexta colocação, linha de corte para vaga na Libertadores. Após uma oscilação e pressão inicial logo que Marcão assumiu, a equipe busca retomar a boa fase de outrora para figurar novamente no primeiro pelotão do Brasileirão.
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