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Diniz se queixa de desperdício no ataque do São Paulo em tropeço no Morumbi

Do UOL, em São Paulo

23/01/2021 22h58

Silencioso. Essa foi a marca de Fernando Diniz ao falar sobre o tropeço do São Paulo contra o Coritiba no empate por 1 a 1, hoje (23), no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Com poucas palavras, o técnico tricolor se limitou a reclamar das falhas no ataque no momento em que precisava decidir a partida.

Depois de abrir o placar com Luciano, o São Paulo criou pelo menos duas boas chances para ganhar tranquilidade na partida. No entanto, deixou espaços na defesa que permitiram que o Coritiba empatasse. O resultado deixou o Tricolor sem vitória em 2021 e ainda na vice-liderança do Brasileirão, com um ponto a menos que o Internacional.

"A gente podia ter vencido o jogo até facilmente pelas chances criadas no segundo tempo. Mas deu uma bobeada muito grande. A gente dormiu, e praticamente no único chute que foi a gol, a gente acabou cedendo o empate", queixou-se Diniz.

Diniz afirmou que pensava em mudar o time do São Paulo exatamente no momento que levou o gol de empate. No intervalo, ele havia sacado o zagueiro Bruno Alves para a entrada de Vitor Bueno. Mas como o time não aumentava a diferença no placar, já estava pensando na possibilidade de recompor a defesa.

"O time ficou sem sofrer bastante tempo depois do gol. O que me preocupou é que perdemos chances claras em série e contra-ataques. Naquele momento do gol, a gente tinha pensado em colocar um zagueiro e empurrar o Luan para volante para ter um pouco mais de segurança. Mas não foi por causa disse que a gente tomou o gol."

Como não deu tempo de fazer a substituição que poderia ter salvado a vitória, Diniz já pensa na recuperação para a próxima partida. O São Paulo volta a campo no dia 31 para enfrentar o Atlético-GO fora de casa.

"Obviamente que a gente pensa em título, o time mostrou que tem qualidade, ficou na liderança por um bom tempo e tem condições de começar a vencer a partir do próximo jogo. O primeiro passo é ter os jogadores mais juntos. Esse clima que tem gerado está fazendo os jogadores se aproximarem, da mesma forma que aconteceu em outros momentos de dificuldade", discursou o treinador.

"A única coisa que não dá é acreditar que está tudo errado e deixar de trabalhar achando que vai ter resultado. Não tem passe de mágica. Hoje, se tivesse ganhado, já haveria um clima diferente. Agora é procurar trabalhar intenso, se juntar cada vez mais para superar esse momento que estamos passando."