Diniz "escapa" de demissão por falta de opções. São Paulo avalia cenário
Sem vencer em 2021 (dois empates e três derrotas), Fernando Diniz permanece como técnico do São Paulo, mas o cenário pode mudar nos próximos dias. A diretoria segue discutindo o futuro do treinador e ainda não o demitiu principalmente por falta de opções no mercado da bola. Rogério Ceni era o nome dos sonhos, mas não deixará o Flamengo agora.
O clube tem debatido a demissão com frequência desde a goleada sofrida para o Internacional por 5 a 1, quarta (20), no Morumbi. A decisão foi dar um voto de confiança e mantê-lo contra o Coritiba, novamente em casa. O Tricolor, porém, voltou a apresentar problemas e acabou empatando em 1 a 1.
O motivo mais forte para a manutenção do treinador é o fato de não ter um nome de consenso para assumir o São Paulo nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Apesar da má fase, o Tricolor por enquanto está na vice-liderança, com 58 pontos em 32 partidas. O Inter é líder com 59, mas joga hoje (24) contra o Grêmio e pode abrir uma vantagem ainda maior.
Na entrevista coletiva, Diniz repetiu que a união no vestiário é a única forma de tirar o São Paulo desta crise, que teve como ponto mais baixo a emboscada ao ônibus da delegação, que gerou a prisão de 14 vândalos. O clube promete ajudar nas investigações das autoridades.
O próximo jogo do São Paulo será apenas no domingo que vem (31), contra o Atlético-GO, fora de casa. Até lá, a diretoria continuará discutindo o futuro de Fernando Diniz e não é garantido que ele esteja no banco de reservas no compromisso. O treinador, por sua vez, adota um discurso alheio ao risco de demissão.
"A gente tem errado mais do que o costume. E é no sofrimento que se tem a oportunidade de crescer. Confio muito no caráter do time, os jogadores trabalham muito, se dedicam e a gente vai fazer o máximo para vencer o próximo jogo", afirmou Diniz, após o empate com o Coxa.
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