Abel diz que Palmeiras chega 'inteiro' para a final após poupar titulares
Entre o dia 30 de dezembro e 30 de janeiro, o Palmeiras terá realizado dez partidas, número que Abel Ferreira arrisca considerar inédito no futebol. Mesmo com a maratona no período, o técnico acredita chegar com o elenco 'inteiro' para a final da Copa Libertadores, após poupar a maioria dos titulares nas últimas duas rodadas do Brasileiro — hoje (26), contra o Vasco, 12 jogadores nem foram relacionados.
"Deve ser a primeira vez na história que uma equipe tem dez jogos no mês. Desafio quem gosta de futebol [a pesquisar], mas estou convencido de que somos uma das únicas [equipes] a ter dez jogos no mês. É duro, é pesado e, como treinadores, temos de pensar no presente e futuro, de forma global. Gestão de energia e jogar na máxima força. A cada jogo, jogaram aqueles que estavam na máxima força", explicou.
"É humanamente impossível, hoje, tivemos jogadores com só um dia de intervalo e que deram conta do recado muito bem no primeiro tempo. Não fizemos mais gols, mas o processo está lá. A gestão foi feita e pensada para podermos chegar ao décimo jogo, e posso agora recuperar os atletas por três dias para termos todos disponíveis para a grande final. Conseguimos chegar, com a graça de Deus e com o nosso trabalho, com a equipe inteira para esta final", acrescentou.
Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan, Viña, Danilo, Gabriel Menino, Zé Rafael, Raphael Veiga, Rony, Willian e Luiz Adriano foram poupados contra o Vasco. Além disso, Gómez, Felipe Melo, Patrick de Paula e Gabriel Veron se recuperaram de lesões e ganharam minutos nesta sequência do Brasileiro.
Com uma equipe bastante modificada e o banco de reservas inteiro formado por atletas das categorias de base, Abel gostou do desempenho contra o Vasco, especialmente no primeiro tempo, quando o time não sentiu tanto o cansaço. Jogadores como Mayke, Alan Empereur, Gustavo Scarpa, Breno Lopes e Gabriel Silva foram titulares, mesmo tendo apenas um dia de intervalo entre a derrota para o Ceará, no Castelão, e o duelo no Allianz Parque.
"O que me agrada como treinador é ver uma equipe que nunca tinha jogado junto — nunca vimos o Felipe Melo, Scarpa e Lucas Lima no meio, Renan na lateral esquerda, Gabriel Silva na frente, que tem muita qualidade, mas com muito a caminhar ainda, Esteves como ponta — e a equipe criando. Como você consegue montar esta equipe e ela apresenta esta qualidade. Errar gols, as melhores equipes erram. Mais importante é ver a identidade. Nós, em condições físicas difíceis, tivemos a equipe com uma boa circulação de bola. [Temos de] Valorizar o que foi feito antes, o empenho dos jogadores, os moleques que entraram", elogiou.
"Agora parece fácil, quem joga embaixo [no sub-20] vai chegar em cima e precisa competir. Moleque que não competir está fora. O Vanderlan entrou para competir, o Renan, que já não jogava há muito tempo, entrou para competir. Vou falar dos dois, mas merecem, porque não podemos só pensar que com moleques vamos conseguir tudo. É preciso competir", concluiu.
O Verdão começa a preparar-se exclusivamente para a final da Copa Libertadores. O time viaja amanhã (27) para o Rio de Janeiro (RJ) e enfrentará o Santos no Maracanã, sábado (30). A partida está marcada para as 17h.
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