Após ano 'midiático', Botafogo prevê contratações 'dentro da realidade'
Após um ano com contratações, até certo ponto, surpreendentes, como o meia japonês Keisuke Honda e o atacante marfinense Salomon Kalou, o Botafogo dá sinais de um planejamento mais pés no chão para a temporada 2021. Com uma queda para a Série B do Campeonato Brasileiro cada vez mais próxima no horizonte e um orçamento que promete ser ainda mais enxuto, Eduardo Freeland, novo diretor de futebol, chegou a General Severiano falando em "responsabilidade".
Freeland, contratado para implementar uma nova gestão na pasta, pregou cautela neste início de trabalho em relação à reformulação no elenco, mas deu indícios do perfil de reforços que o Alvinegro vai buscar no mercado, apontando que uma das diretrizes será o custo-benefício.
"Fundamentalmente, [o perfil] é o jogador que quer estar aqui participando desta reconstrução, entendendo que, se os resultados do campo fizeram a gente estar na Série B, a gente precisa de jogadores que entendam essa realidade, queiram defender a camisa do Botafogo e que estejam sedentos por levar o Botafogo à primeira divisão. Entendemos ainda que isso não é uma realidade, não estamos trabalhando somente com esse cenário, mas sim, estamos olhando para o mercado. Queremos ter os melhores jogadores possíveis, com responsabilidade que o clube nos proporciona", disse.
O ano do Glorioso começou com a torcida em êxtase, após o acerto com Honda. O japonês, inclusive, foi recepcionado por uma multidão no desembarque no aeroporto do Galeão e, posteriormente, no Nilton Santos. O ex-camisa 4, porém, estreou já em meio à pandemia do coronavírus, em partida contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca, e se despediu do clube em dezembro, sem nunca ter atuado frente aos alvinegros.
Na passagem por General Severiano, Honda esteve em meio à discussão sobre qual seria o melhor posicionamento e, em campo, não conseguiu o rendimento que era esperado. O contrato foi rescindido há quase um mês, em comum acordo entre as partes.
Já Kalou chegou no meio do ano, também sob grande expectativa, mas, até aqui, não conseguiu corresponder. Em 25 partidas, foi apenas um gol — contra o Corinthians — e atuações que não empolgaram.
Se em campo a resposta não foi a esperada, a dupla conseguiu ter impacto fora das quatro linhas. Nas ocasiões dos acertos, houve um aumento no número de adeptos ao programa de sócio-torcedor do Botafogo, além de conseguir fazer com que o nome do clube ganhasse destaque internacional.
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