Marcos Paulo acerta com Atlético de Madrid e deixará o Fluminense de graça
O atacante Marcos Paulo, do Fluminense, chegou a um denominador comum e tem um pré-contrato com o Atlético de Madrid, da Espanha, em mãos. Ele deixará as Laranjeiras no meio do ano, quando chega ao fim o atual vínculo, provavelmente sem compensação ao Tricolor.
Pelo acordo, o contrato com o clube espanhol será de cinco anos. O atacante também chegou a ser procurado pelo Parma, da Itália, que ofereceu 1 milhão de euros, cerca de R$ 6,5 milhões, e 15% ao Flu sobre uma futura venda. Porém, a vontade de Marcos Paulo pesou, e o jogador irá para o Atlético de Madrid. A informação foi publicada, inicialmente, pelo jornal espanhol "Marca" e confirmado pelo UOL Esporte.
Marcos Paulo e diretoria ainda negociam para que o Fluminense receba uma compensação. O atacante de 18 anos quer ir para Madrid imediatamente, tanto por questões pessoais quanto financeiras, e usa sua barganha para que o Tricolor ainda receba por volta de 2 milhões de euros. Apesar da vontade do jogador e do clube, a tendência é que o jovem só se mude ao fim do contrato para a capital espanhola, sem nenhum pagamento dos colchoneros para o Flu.
Cria da base do Tricolor, o jogador sempre foi apontado como promessa e despontou em 2019, quando foi promovido ao elenco profissional. Integrante de uma geração que contou também com João Pedro, hoje no Watford, da Inglaterra, e Evanilson, atualmente no Porto, de Portugal, Marcos Paulo já teve o nome especulado em alguns clubes europeus, mas as conversas nunca chegaram a avançar.
A diretoria do Flu, por sua vez, via no jovem uma esperança de realizar uma boa venda para equilibrar as finanças. Com a pandemia de coronavírus, a janela do meio do ano acabou sendo impactada e não houve ofertas que agradassem todas as partes.
A cúpula, nas últimas semanas, vinha buscando uma renovação de contrato, mas não teve sucesso. Marcos Paulo assinou o primeiro vínculo profissional com o clube das Laranjeiras no meio de 2018, ainda no sub-17. Depois, houve uma prorrogação por mais três anos, fazendo com que o acordo fosse até meio deste ano.
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