Diretor do Atlético-MG fala sobre protesto da torcida: "preferimos o apoio"
O diretor de futebol do Atlético-MG comentou sobre o protesto de torcedores na porta do centro de treinamento do clube, ontem (27), horas antes da partida contra o Santos, jogo vencido pelo Galo por 2 a 0, no Mineirão. Segundo Rodrigo Caetano, ninguém gosta de passar por esse tipo de situação, mas disse que respeita o direito de manifestação, desde que dentro da razoabilidade.
"Vamos ser claros. Obviamente, em um momento crucial desse, tudo o que representa a torcida do Galo, que sempre foi apoiadora. Paixão é assim, expectativa e frustração andam muito juntas. É natural que a expectativa seja de título, assim como a nossa ainda é. Quando vem o resultado adverso, vem a frustração. Nós respeitamos todo e qualquer tipo de manifestação dentro do limite da segurança, razoabilidade, sem qualquer tipo de ato violento. Em momento nenhum isso aconteceu, os torcedores foram ao mesmo tempo, cobrar, mas com a intenção de apoiar porque estávamos indo para o jogo contra o Santos. Dizer que um profissional, atleta, todos nós gostamos que o torcedor vá protestar em vez de apoiar, obviamente que não, seria hipocrisia da minha parte", afirmou o dirigente em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia.
Membros de uma das principais torcidas organizadas do Atlético-MG protestaram na porta da Cidade do Galo na última quarta-feira (27) e um dos alvos foi o técnico Jorge Sampaoli. "Sampaoli, seu vacilão, ganhar do Santos já é obrigação", chegaram a cantar os presentes à manifestação.
Tal protesto, segundo apurou o UOL Esporte com uma fonte próxima ao treinador, gerou insatisfação no argentino.
"Não houve nenhum tipo de manifestação quanto a isso [reclamações] no ônibus, no jogo. Claro que houve o registro, entendemos o torcedor, respeitamos demais. Tive hoje com o Sampaoli e falamos a respeito de planejarmos os jogos, discutirmos a próxima temporada. No íntimo de cada um vamos gostar e preferir que o torcedor esteja lá nos apoiando, porque essa sempre foi a maior marca que o Galo tem. A torcida é gigantesca, apaixonada, e muitas das vezes, principalmente nas maiores conquistas empurrou o time (...) Esperamos que o torcedor se sinta representado pela equipe nesta reta final. A equipe vem fazendo um grande campeonato, oscila como qualquer outra equipe do futebol brasileiro. Neste momento, infelizmente, somente o Internacional não vem oscilando. Esperamos engatar uma sequência de vitórias e, realmente, lute até o final pelo título", finalizou, sem garantir que o treinador não tenha se importado com o protesto.
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