Pouco assédio, bolha e homenagens: os bastidores do Palmeiras no Rio
Desde o fim da tarde de ontem (27) no Rio de Janeiro (RJ), onde disputará a final da Libertadores, a delegação do Palmeiras teve horas de tranquilidade no hotel em que está hospedada, na Barra da Tijuca. Após um grupo de sete palmeirenses recepcionar o ônibus, os jogadores foram pouco assediados na capital fluminense.
O Verdão está em dois andares do hotel, respeitando o esquema de bolha, como controle da pandemia do novo coronavírus. Os jogadores saem do local apenas para treinar — o time fará uma atividade às 16h, no Engenhão, fechada para os jornalistas.
O clima pacato foi uma surpresa positiva para pessoas no clube, que esperavam uma movimentação maior já no primeiro dia no Rio de Janeiro. A escolha do hotel e do local de treinos foi feita pela Conmebol — o Santos também ficou na Barra, mas na orla da praia.
As únicas entrevistas acontecerão amanhã (29), no Maracanã, quando Gustavo Gómez e Abel Ferreira participarão da coletiva oficial antes da final.
Membros da diretoria foram recomendados a não falar até a partida — para o presidente Maurício Galiotte, este é um momento de concentração e com foco nos jogadores. Mesmo que acompanhado de um grupo de conselheiros e diretores na viagem, o elenco tem um distanciamento dos políticos palmeirenses.
Os atletas foram surpreendidos ao chegar em seus quartos com uma homenagem: a foto de suas famílias, acompanhada de uma flâmula da final. Abel decidiu levar todos os atletas para a viagem ao Rio de Janeiro (RJ), incluindo Luan Silva e Wesley, que se recuperam de cirurgias no joelho esquerdo.
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