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Santos: Cuca lembra jogo com Grêmio e não garante Soteldo titular na final

O técnico Cuca, do Santos, durante reconhecimento do gramado, no estádio do Maracanã - MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
O técnico Cuca, do Santos, durante reconhecimento do gramado, no estádio do Maracanã Imagem: MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

Eder Traskini

Do UOL, no Rio de Janeiro

29/01/2021 16h12

O técnico Cuca afirmou que ainda tem dúvidas para definir o time titular que enfrenta o Palmeiras na tarde de amanhã (30), às 17h, pela final da Copa Libertadores da América, no Maracanã. O comandante do Santos disse que entre as opções pensadas para a partida está também a titularidade ou não do venezuelano Yeferson Soteldo.

Questionado sobre a principal indefinição na escalação entre o atacante Lucas Braga e o volante Sandry, Cuca despistou.

"Nós tivemos fora o Soteldo duas partidas, contra o Grêmio. E nas duas eu joguei com Sandry e com o Lucas Braga. Então, podemos incluir o Soteldo também, né? Muda-se a forma de jogar. Mas não muda a maneira com que o time joga. Forma é uma coisa, o sistema tático. Mas mesmo mudando as peças vamos ter nosso jeito. A forma do treinador jogar é a mesma, que é do Abel e a minha. São estratégias que a gente usa. Levando muita coisa em consideração. Não sei se pode ser um jogo de 90 minutos, pode ser mais. O jogo pode se decidir no meio, no fim. Ou pode se decidir no começo. São situações que temos dentro do grupo que criamos essas opções e vamos escolher o melhor ao longo do jogo", disse Cuca em entrevista coletiva na tarde de hoje (29) no Maracanã.

Na ocasião, Soteldo testou positivo para a covid-19 já em Porto Alegre e perdeu os dois jogos das quartas de final. Sem ele, Cuca escalou o meio-campo com Jobson, Pituca e Sandry na ida, e Alison, Jobson e Sandry na volta, já que Pituca recebeu o terceiro amarelo no primeiro duelo e cumpriu suspensão.

Cuca ainda falou sobre ter apostado suas fichas na Libertadores. Como revelou o UOL Esporte, o técnico disse logo em seu primeiro encontro com o elenco que o Peixe cairia nas demais competições do ano, mas que venceria o torneio continental.

"É uma coisa natural. Se você for pensar, como eu apostava na Libertadores? Era o caminho mais curto que a gente tinha. Eu já tinha duas vitórias na competição, via Jesualdo. Ganhar uma fora de casa, como já tínhamos ganhado. O Campeonato Brasileiro vai premiar o melhor elenco, não o melhor time. Jogo domingo e quarta, Covid, viagem... Se você não tiver 25 jogadores do mesmo nível, você não bate campeão. E nós temos muitos meninos em formação. No último jogo, dos 21 que foram 16 eram meninos. Eles não estão prontos ainda. Nossa aposta não seria no Brasileiro. Seria numa competição curta, abrindo mão do Brasileiro em alguns jogos."

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