Hoje no Sport, Jair Ventura ajudou início de Vitinho, 'xodó' de Ceni no Fla
Contratado em 2018, Vitinho ainda luta para cair nas graças da torcida do Flamengo, mas recuperou espaço e se tornou quase que um xodó do técnico Rogério Ceni. E neste contexto, amanhã (1), na Ilha do Retiro, o atacante vai ter do outro lado Jair Ventura, hoje comandante do Sport e que foi personagem essencial para que o camisa 11 rubro-negro conseguisse engrenar no início da carreira, ainda no Botafogo.
Vitinho chegou a General Severiano em 2011, após negociação junto ao Audax Rio, para a base e logo chamou a atenção. Em janeiro do ano seguinte, foi promovido, sob grande expectativa, para fazer a pré-temporada com o elenco profissional, mas teve uma lesão no pé direito e viu as chances com o então treinador Oswaldo de Oliveira serem escassas. Desta forma, voltou para o sub-20, onde encontrou Jair Ventura, que ajudou o jogador a se transformar para engrenar no grupo principal.
Depois deste período, os dois "subiram" quase juntos: no momento em que o atacante foi chamado para integrar o elenco principal, Ventura se tornou auxiliar-técnico.
"Um jogador diferenciado desde sempre. Ambidestro mesmo, bate falta e escanteio com as duas pernas da mesma maneira. Muita qualidade técnica e habilidade. Tínhamos um grande time em 2012. Fomos campeões juntos na base. O time tinha Gilberto, hoje no Benfica, e Sassá. Mesmo assim, ele sempre foi um dos destaques", lembra, ao UOL Esporte, Jair Ventura, que completa:
"Subimos para o profissional praticamente juntos em 2013. Tive o prazer de ter sido o último treinador dele na base. Fico feliz por tudo que ele vem conquistando".
Um dos principais nomes do grupo daquela temporada, o atacante chamou a atenção do mercado e o Botafogo buscou uma renovação, mas as propostas não agradaram. Quando a diretoria tentou uma última cartada, já era tarde. O CSKA, da Rússia, pagou a multa rescisória de 10 milhões de euros, R$ 31,6 milhões na ocasião, e levou o jogador.
Em julho de 2018, Vitinho voltava ao Rio de Janeiro, desta vez para vestir a camisa do Flamengo e com a missão de substituir Vinicius Júnior, que havia saído rumo ao Real Madrid, da Espanha. A transação com os russos envolveu 10 milhões de euros, o que era cerca de R$ 53,9 milhões, se tornando a maior contratação do Rubro-Negro até aquele momento. O camisa 11, porém, nunca conseguiu engrenar e, até hoje, oscila. Desde a chegada de Ceni, no entanto, vem conseguindo uma sequência maior de jogos.
Em 16 partidas até aqui, atuou em 15, sendo titular em cinco oportunidades. Ao todo, foram 125 partidas e 15 gols. Após a vitória por 4 a 1 sobre o Santos, no ano passado, o comandante indicou os motivos da predileção pelo jogador.
"O Vitinho é um jogador que eu gosto bastante, de intensidade, é ambidestro. Sei que sempre tem reclamações, mas é um jogador que deveria ser mais abraçado pelo torcedor porque ele tem capacidade de jogar no Flamengo", disse, na ocasião.
Uma vitória do Rubro-Negro sobre o Sport se torna essencial para pressionar ainda mais o líder Internacional na briga pelo título. Já para o Leão, o triunfo é importante para se afastar da zona de rebaixamento.
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