O Internacional de Abel Braga venceu a nona consecutiva no jogo diante do Red Bull Bragantino e mantém a liderança a cinco rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, com vantagem de cinco pontos para o Atlético-MG e sete para o Flamengo, que volta a campo amanhã diante do Sport, e do São Paulo, que estacionou após mais uma derrota sob o comando de Fernando Diniz, contra o Atlético-GO. E a rodada com vitória das equipes do Colorado e do Galo teve pênaltis polêmicos marcados com o uso do VAR.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Isabela Labate, Renato Maurício Prado, José Trajano e Menon — debate os destaques da rodada, a sequência do Inter, a confiabilidade do Atlético-MG de Jorge Sampaoli e também o título do Palmeiras diante do Santos na final da Copa Libertadores, no Maracanã.
Para Renato, o Inter venceu com um pênalti discutível, mas caminha a passos largos para conquistar o quarto título brasileiro de sua história e encerrar o jejum de 41 anos, tendo ainda na briga o Atlético-MG e o Flamengo, enquanto o São Paulo é descartado pelo jornalista.
"O Inter caminha a passos largos para esse título, porque o jogo de hoje era um jogo complicado, exatamente por isso, porque esse time do Red Bull Bragantino é um time insinuante, bem armado pelo Barbieri, mas eu acho que no início do jogo o Inter dominou até fazer 1 a 0, aí o Bragantino melhorou, acho que foi melhor no final do primeiro tempo, mas no início do segundo tempo de novo o Inter pressionou até fazer o gol e foi melhor, só depois que o Bragantino foi atrás, mas aí não teve capacidade de fazer o gol", afirma Renato.
"Eu acho que o Inter realmente deu um passo importantíssimo e o São Paulo, com a derrota de hoje, adeus. Esquece o São Paulo, quem está na briga é o Inter, é o Atlético-MG e o Flamengo se ganhar amanhã do Sport, porque se o Flamengo empatar com o Sport, por exemplo, também já começa a ficar fora", completa.
'Pênalti marcado com o auxílio do VAR foi questionável'
Na vitória por 2 a 1 sobre a equipe de Bragança Paulista, o Inter teve um pênalti marcado com o uso do VAR e Renato Maurício Prado afirma que a decisão foi questionável por não haver uma imagem clara sobre a penalidade, para ter a certeza de que a bola bateu na mão do jogador da equipe paulista.
"Eu achei um pênalti para lá de discutível e eu acho mais grave é o seguinte, não tem nenhuma imagem clara que você diga que claramente a bola bateu na mão e o jogador botou a mão na bola ali com a intenção de aumentar a área, como eles gostam de dizer, então foi pênalti. Não existe essa imagem", afirma Renato.
"O que eu acho é que quando você tem tanta dúvida, eu acho um absurdo o VAR chamar. Mas quem era o VAR? O Heber Roberto Lopes, que adora apitar o jogo lá de cima. O Heber Roberto Lopes não sabe ser VAR, porque ele quer ser o juiz que faz tudo, quando ele está em campo, ele ignora o VAR, mas quando ele é o VAR, ele quer que tudo seja feito de acordo com ele. E foi isso o que ele fez, ele arrumou uma confusão, porque o juiz em campo, que estava próximo do lance, não marcou e ele insistiu até o juiz ir lá olhar e ficou buzinando no ouvido do juiz para que ele marcasse o pênalti", completa.
José Trajano também critica a marcação do VAR ao considerar que não é possível ter certeza do toque na mão na jogada na qual foi marcado o pênalti, mas afirma que na vitória do Atlético-MG sobre o Fortaleza a marcação da arbitragem com o VAR foi ainda pior e critica a forma como é utilizado o vídeo no futebol.
"Eu não gosto de falar do VAR porque eu sou contra o VAR, sou um dos poucos que não comungam com essa história de VAR, eu acho que o VAR transformou o futebol em um outro esporte, não o VAR propriamente dito, a utilização do VAR. O Renato falou do Heber e sempre tem alguém lá em cima na cabine que quer interferir de um jeito, então o jogo passou a ser outro jogo, o futebol não é mais o mesmo, o futebol sobre uma influência nefasta desses caras que ficam lá controlando o VAR", diz Trajano.
"O que eu vou falar desse pênalti se foi ou não foi? Para mim não foi. Aliás, não é só o problema do VAR, essa coisa de mão na bola, bola na mão, é um negócio muito complicado nos últimos tempos. O que eu acho é em relação ao jogo do Galo, o do Galo não foi pênalti coisa nenhuma. O cara estava com o cotovelo, o braço preso ao corpo, esse ficou claro que não era pênalti. Esse outro aí você imagina se está com o braço levantado, se não está, bateu na barriga, não deu para ver direito, só o Heber que viu lá da cabine. Então, esse pênalti eu não tenho condições de dizer, o do Atlético-MG eu vou dizer que não foi", conclui.
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