Pior fase da era Mancini no Corinthians passa por queda de Fábio Santos
O Corinthians vive a sua pior fase sob o comando do técnico Vagner Mancini. Foram três derrotas nos últimos quatro jogos, sendo duas consecutivas pela primeira vez na "era Mancini": contra Red Bull Bragantino e Bahia. Esse pior momento passa pela queda de rendimento do lateral Fábio Santos. O ídolo corintiano chegou ao clube paulista no ano passado a pedido de Mancini e, inclusive, foi determinante para ajustar a defesa corintiana.
Fábio Santos, aliás, ao lado de Cazares, pode ser considerado o melhor reforço do Corinthians na temporada 2020 —que termina em fevereiro de 2021. O lateral trouxe estabilidade ao sistema defensivo. Antes criticada, a defesa alvinegra chegou a ficar quatro jogos sem sofrer gols na competição, contra Grêmio, Coritiba, Fortaleza e São Paulo.
Antes da volta do experiente lateral, o Corinthians sofria no setor com Lucas Piton, principalmente defensivamente. Apesar de habilidoso e técnico, o prata da casa apresentava problemas de marcação e posicionamento na defesa.
No entanto, desde a goleada sofrida para o Palmeiras, Fábio Santos apresenta queda de rendimento. O lateral acumula falhas, principalmente, nas três derrotas recentes: Palmeiras, Red Bull Bragantino e Bahia. No clássico, foi facilmente driblado em gols dos adversários. Além disso, o lateral bateu cabeça com os demais defensores do Timão e esteve até mal posicionado em campo, algo incomum em sua carreira.
Os erros foram repetidos contra Bragantino e Bahia. Diante dos baianos, aliás, Fábio Santos foi driblado novamente com facilidade nos gols do adversário, além de "ajudar" o time da casa com invertida de bola errada em um dos gols. O veterano também pecou nos cruzamentos no ataque.
Contra o Bahia, Vagner Mancini chegou a sacar Fábio Santos e colocar um zagueiro improvisado no setor: o jovem Raul Gustavo. Mancini alega que Fábio Santos sofre desgaste pois está sobrecarregado por conta da ausência de Piton, que passou por uma cirurgia de hérnia inguinal no mês passado.
"A saída do Fábio Santos se dá pelo desgaste nos jogos. A gente tinha até então o Piton que fazia esse papel e, hoje, a partir do momento que vi que precisávamos de uma energia a mais, foi exatamente para proporcionar mais força e velocidade no Corinthians quando buscávamos uma reação na partida. A saída se deu pelo desgaste, o atleta tem sofrido com isso muito em função da saída do Piton, que teve que fazer uma cirurgia", disse.
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