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ANÁLISE

Ricardo Rocha: Flamengo perdeu a chance de matar o jogo no primeiro tempo

Do UOL, em São Paulo

08/02/2021 00h14

O Flamengo desperdiçou a assumir provisoriamente a liderança do Brasileirão ao empatar com o Red Bull Bragantino, em jogo no qual saiu na frente, criou oportunidades, mas não conseguiu aumentar a vantagem de um gol e acabou sofrendo a igualdade após falha do lateral Isla. No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com Isabela Labate, Ricardo Rocha, Milly Lacombe e Rodrigo Mattos — o empate flamenguista é analisado, assim como a eliminação do Palmeiras na semifinal do Mundial de Clubes, no Qatar.

Para Ricardo Rocha, o Flamengo poderia ter matado o jogo no primeiro tempo, mas falhou muito no ataque e teve pela frente um time que faz um bom segundo turno e conseguiu aproveitar um erro defensivo do time de Rogério Ceni.

"O Flamengo jogou muito bem o primeiro tempo, dominou o jogo, poderia ter matado. Eu achei que no Flamengo houve falta de um preciosismo de alguns jogadores, de ter tocado essa bola, tocado para trás, o jogador chegando de frente para o gol, e isso foi uma coisa que eu notei no ataque do Flamengo, às vezes chutando uma bola, desperdiçando essa bola", diz Ricardo.

"É claro, do outro lado também tem um time lutando por vaga na Libertadores, a oitava vaga pode se abrir e o Bragantino tem um time que vem crescendo dentro da competição. Esse crescimento veio por pate da equipe do Bragantino. O Flamengo eu acho que desperdiçou, o Flamengo poderia ter matado o jogo no primeiro tempo", completa.

Já na parte final da partida, Rogério Ceni deixou jogando juntos Gabigol e Pedro, mas Ricardo Rocha afirma que teria deixado a dupla atuando no ataque por mais tempo, promovendo a entrada de Pedro logo após o empate.

"Sobre a entrada do Pedro um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, depende muito do treinador, do movimento do jogo. Até o gol, o Flamengo estava bem. Tomou o gol e se ressentiu, aí sim ele poderia ter colocado o Pedro e buscar uma jogada mais forte de área, mas essa mudança depende muito do que o treinador pensa. Eu entraria com o Pedro um pouquinho antes, no empate, quando empatou o jogo eu já colocaria o Gabigol e o Pedro, até porque, é um campo reduzido, então você pressiona mais", conclui.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL