Em uma temporada na qual venceu o Campeonato Paulista e a Libertadores, chegou ao máximo de partidas possíveis para jogar e teve a frustração da campanha ruim no Mundial de Clubes, o Palmeiras ainda terá a Copa do Brasil para decidir diante do Grêmio. O Alviverde também está garantido na Recopa Sul-Americana para enfrentar o Defensa y Justicia, tendo no meio cinco jogos a disputar do Campeonato Brasileiro.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Isabella Ayami, Menon, André Rocha e Danilo Lavieri —, Rocha afirma que a prioridade de Abel Ferreira no Palmeiras até o fim da temporada deve ser recuperar o ânimo da equipe para tentar a conquista da Copa do Brasil e evitar uma frustração maior em uma temporada que é especial para o torcedor devido ao título da Libertadores.
"Acho que tem tempo para se reerguer, ainda tem uns dias, um tempo para a final da Copa do Brasil, que é o que importa. O Palmeiras já tem vaga na Libertadores do ano que vem como campeão, então, não tem que se preocupar muito com o Brasileiro. Então eu acho que tem que treinar, ter calma, conversar o que tem dado errado e o Abel rever. Espero que tudo o que ele tem falado nessas coletivas seja só retórica, declaração para fora, mas para dentro, o raciocínio dele, o pensamento na condição do grupo, seja diferente, porque tem condição de jogar um futebol melhor. Tem tempo para isso, para se preparar", afirma Rocha.
"É lógico que a Libertadores vai ficar para sempre e o palmeirense vai lembrar disso com o maior carinho, ansiava muito por essa conquista. Mas se terminar o ano perdendo o Mundial do jeito que perdeu e perdendo a final da Copa do Brasil, vai colocar uma mancha em um ano que foi especial. O Palmeiras jogou todos os jogos, chegou à final de todas as competições que disputou e isso é digno de muito elogio, exaltação por ter conseguido ser tão competitivo", completa.
O jornalista discorda que se reduza o mérito do time palmeirense nas campanhas da temporada por ter enfrentado adversários mais fracos. Rocha diz que a equipe conseguiu apresentar repertório em confrontos importantes, mas deixou a desejar justamente por não apresentar formas diferentes de jogar no Mundial, em Doha.
"Não tem esse papo de que 'ah pegou o América-MG, pegou o Bragantino', ele passou por cima. Pegou o Delfín, pegou depois o Libertad na Libertadores e o Palmeiras passou por cima da maioria, ganhou com autoridade da maioria e mostrando um repertório de jogo, que independe de falar que os adversários eram mais complicados", diz Rocha.
"O problema é que o Palmeiras tentava jogar, o que a gente lamenta — em relação ao Mundial e botando a Libertadores, mesmo em uma situação diferente e especial —, é que o Palmeiras tentou pouco jogar. É isso o que tem que ser o principal foco do Abel, não deixar cair animicamente e, em termos de desempenho, trazer de volta bons elementos do futebol do Palmeiras que tem condição para isso", completa.
O colunista do UOL vê como uma boa alternativa a opção por mesclar os jogadores. Escalar quem não tem atuado e precisa ganhar ritmo, como é o caso de Wesley, que voltou a treinar após se recuperar de uma cirurgia no joelho.
"Agora pode fazer um revezamento dos jogadores, dar um descanso um pouco maior, ver quem está mais desgastado e descansar. Coloca quem está precisando jogar, o Wesley já está para voltar, bota para jogar, tentar equilibrar o elenco para chegar forte na Copa do Brasil e na Recopa Sul-Americana", conclui.
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