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ANÁLISE

Trajano: O time mais irritante do futebol brasileiro é o Atlético-MG

Do UOL, em São Paulo

11/02/2021 12h00

O Atlético-MG não saiu de um empate ontem (10) com o Fluminense, no Maracanã, em jogo no qual poderia ter se aproximado de Internacional e Flamengo na disputa pelo título do Brasileirão, já com a possibilidade de ficar sem chances de levar a taça na rodada do fim de semana, devido aos cinco pontos atrás do primeiro e quatro do segundo colocado.

No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Vinicius Mesquita, Alicia Klein e Renato Maurício Prado —, José Trajano afirma que não é apenas a inconstância do Atlético-MG de Jorge Sampaoli que o incomoda, mas também a quantidade de passes que não levam o jogo do time a lugar algum, com a bola voltando do meio de campo para a zaga.

"O time mais irritante do Campeonato Brasileiro, o time mais irritante do futebol brasileiro é o Atlético-MG, é o time que pega na bola e toca o Réver para o Junior Alonso, o Junior Alonso para o Guga, o Guga, e a pior jogada que inventaram no futebol brasileiro, se vocês prestarem bem atenção, a coisa que mais me provoca, que me irrita, que me deixa com vontade de desligar a televisão", diz Trajano.

O jornalista cita o meio-campista Allan como o que mais repete a troca de passes para a defesa, enquanto está de costas para o gol adversário, sem tentar girar e fazer algo diferente no início das jogadas.

"É uma coisa que tem ocorrido com todos os times e o Allan, esse jogador que já foi do Fluminense e está no Atlético-MG é mister, é campeão desse tipo de jogada, mas não é exclusividade dele, é aquele jogador de meio de campo, que está de costas para o gol adversário e de frente para o zagueiro dele, aí o zagueiro dá a bola para ele e o quê ele faz? Devolve para o zagueiro. Aí o zagueiro dá para ele, ele devolve para o zagueiro", diz Trajano.

"É aquele cara que não gira e parte para frente, então a jogada mais forte do futebol brasileiro hoje, eu não sou estatístico, gostaria até de anotar, é aquele cara que está no meio do campo devolver a bola, que ele está de costas para o campo adversário, para o gol adversário, e de frente para quem vem de trás, ele pega a bola e devolve. Teve uma hora do jogo do Atlético-MG que aconteceu cinco vezes isso, eu acho que era jogo de ping-pong, não era de futebol", conclui.